O potencial mineral das rochas alcalinas: estudo de caso no batólito sienítico Itarantim, província alcalina do sul do Estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Torres, José Diógenes Pereira
Orientador(a): Rios, Débora Correia
Banca de defesa: Rios, Débora Correia, Rosa, Maria de Lourdes da Silva, Teixeira, Léo Rodrigues
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26230
Resumo: No sul do Estado da Bahia afloram, encaixados em rochas arqueanas a mesoproterozoicas,corpos ígneos alcalinos anorogênicos datados do Neoproterozoico, e pertencentes à Província Alcalina do sul da Bahia – PASEBA. Itarantim, o município sede do estudo, localiza-se no extremo sul da Província, estando localizado nos limites entre dois domínios tectônicos denominados por Cráton do São Francisco e a Faixa de Dobramento Neoproterozoica Araçuaí. O presente trabalho visa o estudo litogeoquímico (através da análise de elementos maiores, traços e terras raras) e a caracterização petrográfica da porção norte do Maciço Itarantim, a qual abrange a Fácies Sienito Rancho Queimado, a Fácies Fenito e o Embasamento não fenitizado do Complexo Itapetinga. As rochas do embasamento são ortognaisses e predominantemente granitos peralcalinos potássicos, e os sienitos e fenitos apresentam um caráter sódico. Na petrografia, constatou-se para o nefelina sienito a ocorrência de nefelina sericitizada nos interstícios dos feldspatos alcalinos, além de agregados máficos com presença de magnetita titanífera. No embasamento foram classificados dois litotipos nomeados muscovita gnaisse e monzogranito; para os fenitos identificaram-se dois litotipos diferenciados de acordo com a orientação ou não dos cristais de biotita. Analisando o manto residual, os feldspatóides são os primeiros minerais a serem atingidos pela alteração, podem apresentar uma fase direta na formação das albitas, bem como indireta gerando a caulinita, que por sua vez é pratìcamente obrigatória na evolução das muscovitas e biotitas. No caso dos feldspatos, a formação de albita em geral, é direta. Para a geoquímica, levou-se em consideração a mobilidade geoquímica envolvendo a distribuição dos elementos nestas rochas e como eles se comportam no ciclo geoquímico, relacionando suas concentrações em rocha fresca e manto de intemperismo. Geoquimicamente, a saprolitização é marcada pela perda de sílica associada com considerável perda de álcalis. Avaliando-se o comportamento da alumina, são apresentados teores superiores a 26% para os sienitos alterados, contrastando com os 15-18% no foid-sienito, e similar ocorre para as rochas feníticas. Sendo assim, indicase um enriquecimento supergênico para Al, bem como potencial para Nb e Cu nos sienitos saprolitizados, para Ba, Sr, Cs nos alteritos do fácies fenitos, e para Ba e Zr em alteritos do embasamento.