AVALIAÇÃO DO OSSO TRABECULAR E CORTICAL DA MANDÍBULA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS EM USO DE MEDICAMENTOS ANTIRREABSORTIVOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: NÉRI, JÚLIA DOS SANTOS VIANNA lattes
Orientador(a): RAMALHO, LUCIANA MARIA PEDREIRA
Banca de defesa: RAMALHO, LUCIANA MARIA PEDREIRA, Rebello, Iêda Margarida Crusoé Rocha, Medrado, Alena Ribeiro Alves Peixoto, Martins, Gabriela Botelho, Fernandes, Ângela
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia e Saúde 
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36944
Resumo: Resumo: Objetivo: Avaliar as mudanças e complexidade do osso trabecular da mandíbula em indivíduos com câncer em uso ou não de medicamentos antirreabsortivos, por meio de índices radiomorfométricos panorâmicos e da dimensão fractal (DF). Métodos: Caracteriza-se por ser um estudo retrospectivo que analisou prontuários clínicos e radiografias panorâmicas de indivíduos com câncer. O grupo de risco (GR) consistiu de 22 indivíduos em uso de ácido zoledrônico (AZ) ou denosumabe, por um período mínimo de 12 meses. O grupi controle (GC) consistiu de 26 indivíduos sem histórico de uso de drogas antirreabsortivas. Medidas linerares foram realizadas para a obtenção dos índices radiomorfométricos panorâmicos e a DF em quatro regiões de interesse (ROIs). Resultados: No GR, 72.7% dos pacientes faziam o uso do AZ, enquanto 27.3% faziam uso do denosumabe. Óbito foi confirmado em 36.3% nos pacientes do GR, todos decorrentes do câncer (p = 0.004). Na análise da DF, os ROIs do ângulo da mandíbula (p = 0.000) e da região de prémolar (p = 0.005) do GR demonstraram diferenças significativas na complexidade óssea quando comparados ao GC. Na análise dos índices radiomorfométricos panorâmicos, o índice mentual mostrou aumento significativo nas medidas lineares no GR quando comparadas ao GC (p = 0.008). Conclusões: As análises da DF do ângulo da mandíbula e na região de pré-molar do GR demonstraram maior complexidade óssea quando comparadas aos pacientes do GC. Em associação com a análise do índice mentual radiomorfométricos, sugerimos que estas localizações são possíveis preditores de mudanças incipentes do osso trabecular da mandíbula em pacientes com câncer em uso de drogas antirreabsortivas.