Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Nara Santos |
Orientador(a): |
Cury, Patricia Ramos |
Banca de defesa: |
Cury, Patricia Ramos,
Santos, Jean Nunes dos,
Rocha, Paulo Vicente Barbosa da,
Oliveira, Maria das Graças Alonso,
Vieira, Carolina Leticia Zilli |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Odontologia e Saúde
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33319
|
Resumo: |
O comportamento biomecânico e longevidade de restaurações laminadas cerâmicas (RLCs) minimamente invasivas é pouco conhecido. Este estudo de coorte retrospectivo teve como proposta avaliar o comportamento biomecânico e a sobrevida cumulativa de RLCs sobre dentes com mínimo preparo prévio. Um total de 393 RLCs em 47 pacientes adultos (média de 8,5 RLCs/ paciente) foram inspecionadas após, pelo menos, 1 ano de instalação. A análise clínica das RLCs foi realizada com base nos critérios USPHS modificados (United States Public Health Service), considerando: adaptação e descoloração marginal, rugosidade superficial, correspondência de cor, forma anatômica, fratura da restauração e do dente, sensibilidade pós-operatória e cárie secundária. Adicionalmente a taxa de sobrevida foi calculada e a condição periodontal foi avaliada tendo como parâmetros a presença de placa dental, sangramento à sondagem (SS), profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção e distância da junção cemento esmalte à margem gengival (JCE-MG). As faces linguais não restauradas dos dentes serviram como controle. O tempo médio de função das RLCs foi de 2,03 ± 1,1 anos e os resultados da análise de Kaplan-Meier mostraram estimativa de sobrevivência de 95,5% aos 2 anos, sem decréscimo no período entre 3 e 5 anos. As intercorrências mais frequentes, porém, passiveis de reparo, foram fenda marginal evidente mediante sondagem (2%), fratura/trinca cerâmica, em sua extensão vertical e/ou horizontal, de até ¼ (2,5%), descoloração marginal superficial (4,1%) e sensibilidade pós-operatória (5,1%). Enquanto deslocamento total da restauração (0,8%), fratura catastrófica da cerâmica (1,5%) e fratura dental (0,3%), além de descoloração marginal evidente (1,3%) foram as principais falhas não passiveis de reparo. A PS foi semelhante entre as faces restauradas e o controle (p=0,60). Entretanto foram observados maiores valores nas faces restauradas, quanto à frequência de SS (p<0,0001), distância JCE-MG (p=0,008) e perda de inserção clínica (p=0,03). Portanto, conclui-se que as RLCs minimamente invasivas apresentaram comportamento biomecânico e longevidade clínica satisfatórios, porém condições menos favoráveis nos tecidos periodontais adjacentes foram registradas; o que demanda futuras análises para identificar os possíveis fatores associados. |