Análise espacial da mortalidade por tuberculose e sua relação com as condições de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Natividade, Marcio Santos da
Orientador(a): Costa, Maria da Conceição Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, como requisito parcial para obtenção do título de mestre em Saúde Coletiva.
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11077
Resumo: Realizou-se estudo ecológico espacial para verificar o efeito da variação espacial das condições de vida na variação espacial da mortalidade por tuberculose (TB), em Salvador-Bahia, em 2000-2011, mediante Análise de Regressão Binomial Negativa, com efeito cluster. Georreferenciou-se os endereços dos falecidos por bairro utilizandose o Google Earth. Índice Global de Moran foi empregado para identificar autocorrelação espacial. De 2000 a 2011, a taxa média anual de mortalidade por TB foi de 5,3/100.000 habitantes. Identificou-se presença de autocorrelação espacial entre as taxas de mortalidade. A maioria dos bairros com maiores riscos situavam-se no sudeste e áreas vizinhas de alto risco (hot-hot) no sudoeste da cidade. A maioria daqueles de baixa e muito baixa condição de vida localizava-se no nordeste, noroeste e sudoeste. A variação espacial da mortalidade por TB mostrou-se associada (p<05) à variação espacial das condições de vida. Estratos de melhor e de muito baixa condição de vida apresentaram maior redução desta mortalidade. Embora as melhorias nas condições de vida tenham contribuído para a redução da mortalidade por TB, possivelmente, outros fatores também tiveram participação importante.