Música (in) visível: Pessoas e sonoridades excluídas

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Cardoso Filho, Juracy do Amor
• Orientador(a): Rosa, Laila
• Banca de defesa: Barbosa, Joel, Montardo, Deise, Bonfim, Carlos, Feldens, Dinamara
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Escola de Música
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Música
• País: brasil
• Palavras-chave em Português: Música; Exclusão social; Vulnerabilidade social; Pessoas em situação/contexto de rua; Etnografia; Etnomusicologia
• Área do conhecimento CNPq: Lingüística, Letras e Artes; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Humanas; Educação Musical; Musicoterapia; Psicologia Social; Psicologia Política; Antropologia; Saúde Pública; Etnomusicologia; Música
• Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33270

RESUMO: Música (in) visível: Pessoas e sonoridades excluídas, consiste numa etnografia musical a partir dos encontros e oficinas de música realizadas com pessoas em situação/contexto de rua, que frequentaram o Movimento de População de Rua, o Programa Corra pro Abraço e o Centro de Atenção Psicossocial Gregório de Matos, todos em Salvador/Ba. A investigação apresenta como essas pessoas realizaram suas práticas musicais e quais situações, atividades e produtos foram desenvolvidos ao longo da pesquisa. A fundamentação teórica integra contribuições advindas das Ciências Sociais, Antropologia, Música e Etnomusicologia e dialoga com estudos decoloniais e feministas latino-americanos e de outros territórios. Situa-se dentro dos referenciais da pesquisa qualitativa com práticas engajadas e comprometidas, por meio da interação, observação e descrição etnográfica e performativa. Aproxima-se da abordagem da Fenomenologia, da abordagem Multirreferencial, da epistemologia do Acontecimento, da pesquisa-ação, pesquisa participativa, dialógica, colaborativa, engajada, ética e compartilhada. Esta tese pretende colaborar com a desfragmentação do imaginário social perverso que se tem sobre pessoas em situação/contexto de rua, e fomentar a ampliação dos horizontes epistemológicos vigentes, além de propor discussões sobre gênero, raça, classe, espaço urbano e territórios sonoros na cidade de Salvador/Ba.