MEMÓRIAS DA JAULA DE AULA: a libertação da escola através da leitura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Bruno Fabrício D'Almeida da
Orientador(a): Santos, Alvanita Almeida
Banca de defesa: Souza, Ana Lúcia Silva, Borba, Valquiria Claudete Machado
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Metrado Profissional em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27467
Resumo: Este memorial, intitulado Memórias da jaula de aula: a libertação da escola através da leitura, apresenta os resultados do projeto de intervenção aplicado na Escola Municipal Yves de Roussan, que funciona dentro das instalações da Comunidade de Atendimento Socioeducativo – Case-Cia, situada no município de Salvador, cujo objetivo foi realizar uma sequência de aulas para resolução de questões do Exame Nacional do Ensino Médio, a fim de desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos. Através de uma narrativa não-linear, histórias entrelaçam as minhas vivências de leitura da infância, da adolescência, da experiência profissional, culminando com o projeto de intervenção escolar. Em atenção ao problema que se apresentou à pesquisa - a saber: as características peculiares do atendimento socioeducativo, a falta de uma rotina de aulas regulares e de agentes socioeducativos, o clima de tensão, de violências e de mortes de educandos. A Literatura no campo expandido, a escrita de si e a autoria foram pilares para a pesquisa, ancorada nos estudos de Bakthin (2015), Bortoni-Ricardo (2010), Freire (2014), Foucault (2013), Mészáros (2014), Matus (2007), Rojo (2016) e Vigotski (2010). Os dados desta pesquisa autoetnográfica foram apresentados a partir da realização das aulas com os socioeducandos, inclusive com gravação e transcrição de áudio. Os resultados alcançados demonstram que os sujeitos da pesquisa puderam avançar nas habilidades de leitura e intepretação de texto, mesmo diante de um clima hostil.