Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Josiany Rodrigues. |
Orientador(a): |
Costa, Eliana Auxiliadora Magalhães |
Banca de defesa: |
Silva, Aída Cristina do Nascimento,
Rocha, Ana Angélica Ribeiro de Meneses e |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Saúde Coletiva-ISC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17416
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Resumo: |
A urbanização das cidades, o aumento acelerado da população mundial, e o consumo desenfreado criaram sérios problemas ambientais, e têm contribuído para o aumento de resíduos urbanos no Brasil, dentre eles, os resíduos dos serviços de saúde, e como consequência, tornou-se necessário à regulamentação de políticas públicas para proteção do meio ambiente e proteção da saúde coletiva. Este estudo teve por objetivo analisar a Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde à luz do Planejamento Estratégico Situacional (PES) num Hemocentro do Extremo Sul da Bahia. Foi realizado um estudo de caso único, com abordagem qualitativa, de natureza descritiva e exploratória, com 24 participantes, incluindo profissionais e gestores, em período definido de tempo. Por meio de sessões de grupo focal e entrevistas semiestruturadas analisou-se a gestão dos resíduos utilizando os momentos do PES e triângulo de governo identificando os elementos facilitadores e dificultadores. No caso estudado, o projeto de governo (PGRSS) foi o fio condutor para análise desta gestão. O Hemocentro estudado perpassa por várias dificuldades que limita a realização das atividades no manejo dos resíduos em virtude da falta de autonomia linear dos sujeitos nos processos de gestão. Ao analisar a gestão dos resíduos do Hemocentro do Extremo Sul à luz do triângulo de governo de Matus, evidenciam-se problemas em todas as vertentes do triângulo a começar pelo plano, cujo delineamento tem um forte caráter normativo, sem uma combinação dos problemas do plano e cenário de ameaças e oportunidades no contexto explícito. Constatou-se que os gestores não controlam as variáveis voltadas para a gestão dos resíduos de serviços de saúde, isto é, os recursos materiais, humanos, financeiros, entre outros, fato que indica baixa capacidade de governo e necessidade urgente de estruturação desta gestão. Conclui-se que a utilização do enfoque estratégico de planejamento na gestão dos resíduos de serviços de saúde permite apreender a complexidade dos processos sociais e, ao mesmo tempo, fornece ferramentas operacionais para a implementação do plano operacional em sintonia com a capacidade de gestão para o enfrentamento de problemas estratégicos que resultem num impacto positivo na qualidade de vida da população. |