Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Torres, Ludy Alexandra Vargas |
Orientador(a): |
Alves, Carlos Roberto Brites |
Banca de defesa: |
Cotrim, Helma Pinchemel,
Martins Netto, Eduardo,
Kusteres, Liliane Elze Falcao Lins,
Miranda, Angélica Espinosa,
Drexler, Jan Felix |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós Graduação em Medicina e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29150
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Resumo: |
As infecções virais crônicas e suas complicações em recém-nascidos constituem-se um problema de saúde pública. Durante a gestação, estas infecções nem sempre são diagnosticadas e tratadas a tempo, levando à manutenção do ciclo de transmissão e elevação do risco de transmissão vertical (TV). Objetivo: Estimar a taxa da infecção materna e de transmissão vertical pelos vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV-1/2), vírus das hepatites (B/C), e da Sífilis assim como os fatores associados. Metodologia: Estudo de corte transversal, realizado com 2.099 parturientes atendidas nas maternidades de Referência Professor José Maria de Magalhães Neto (MRPJMMN) e Climério de Oliveira (MCO), em Salvador, entre abril de 2016 e junho de 2017. Parturientes foram testadas para estas infecções e foram coletados dados sociodemográficos, obstétricos, clínicos e do pré-natal, parto/nascimento e puerpério. As crianças filhas de mães soropositivas foram também testadas. Analise estatístico descritivo e analítico foi realizado usando o programa estatístico SPSS, versão 22. Resultados: Estimou-se uma prevalência 10 de 1,5% para HIV, 0,4% para HTLV, 0,4% para HBV, 0,1% para HCV e 4,7% para sifilis. A avaliação das crianças expostas desses vírus estimou uma taxa de TV de 6,2% para HIV, 40% para HTLV, 0% para HBV e não foi avaliada para HCV. Foram detectada uma taxa de prevalência de 3,7% de casos prováveis para sífilis congênita. Os fatores sociodemográficos, de comportamento e obstétricos das mães associados às infecções dos vírus estudados evidenciaram um contexto de vulnerabilidade individual e social. Conclusão. Existe ainda altas taxas de TV no Salvador, Bahia sugerindo a persistência de fatores como o diagnóstico tardio das infecções na gestação e baixa adesão às recomendações por parturientes em condição de vulnerabilidade. |