Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Vitoria, Maihara Raianne Marques |
Orientador(a): |
Sampaio, Gabriela dos Reis |
Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novaes,
Pimenta, Tânia Salgado |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23403
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Resumo: |
No presente trabalho, busquei conhecer diferentes trajetórias das crianças deixadas na Roda dos Expostos nas últimas décadas do século XIX, mais especificamente do período de 1870 e 1893. O primeiro passo foi conhecer, na medida do possível, quem eram essas crianças e como eram classificadas pelos membros da Santa Casa em relação à sua cor. Exercício para o qual foi necessário todo um trabalho de desconstrução dos padrões vigentes e lançar novos olhares para os significados que a “cor” poderia trazer. Ainda nesse momento, foi de extrema importância compreender os significados e as mudanças que a Lei do Ventre Livre trouxe para as crianças expostas. Em seguida, propus acompanhar os longos debates acerca dos atos índices de mortalidade expostos durante as últimas décadas do século XIX. Quais as opiniões médicas, das autoridades e da população sobre o que acontecia no interior do Asilo? Com base em jornais, bem como nos relatórios dos médicos, busquei compreender os incessantes debates sobre modernidade, salubridade e criação das crianças expostas. Por último, esta dissertação trata da inserção dos expostos no mercado de trabalho, de modo a compreender as expectativas da instituição e deles próprios sobre os rumos de suas vidas. |
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