Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Hildegarda Borges |
Orientador(a): |
Matos, Lúcia Helena Alfredi de |
Banca de defesa: |
Silva, Márcia,
Gadelha, Rosa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
ESCOLA DE DANÇA
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33556
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa alguns agenciamentos decorrentes de micropolíticas geradas pelo Núcleo do Dirceu (ND), a partir não só das ações performativas da obra 1000 Casas, mas também das micropolíticas produzidas pelos artistas do ND nas composições e atravessamentos estabelecidos com a comunidade do bairro Dirceu e a cidade, durante o processo de criação da obra, no período de 2011 a 2012. A dança é aqui discutida a partir destas condições, atravessada por questões de ordens molar e molecular próprias desse território sertão. O percurso cartográfico desta escrita aborda os agenciamentos presentes nas interações e experiências de alguns sujeitos envolvidos na performance; discutindo a construção de outros modos de subjetivação a partir dos seus processos criativos/formativos enquanto artistas, pautados pelas questões e tensões do fazer político nas relações entre arte e vida, público e privado, artista e espectador. O referencial metodológico baseia-se na pesquisa qualitativa e participativa, de caráter pesquisa-intervenção, com ênfase no método cartográfico e nos ajuda a discutir algumas pistas encontradas no processo que contribuíram para a identificação, tensionamento e compreensão dos modos de referência que singularizam o cenário da dança contemporânea em Teresina e as experiências produzidas à luz de Gilles Deleuze e Félix Guattari (2012) Suely Rolnik e Félix Guattari (2011) com os conceitos de micropolíticas, macropolítica e agenciamentos. As considerações apresentadas nesta análise apontam a CASA como o espaço dos acontecimentos, um espaço capaz de reorganizar suas informações a partir de elementos preexistentes em atualizações constantes com o contexto, criando novas formas de (re)existir. Essa perspectiva nos ajuda a perceber que ressignificar esse espaço via arte demanda implicação, ocupação, desejo e agenciamentos entre as dimensões dos sujeitos e do contexto, pautados num posicionamento crítico; no qual o que está dado pode ser tensionado a partir do corpo e seus atravessamentos cotidianos. |