Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jamille Macêdo Oliveira
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Orientador(a): |
Paraiso, Maria Hilda Baqueiro
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Banca de defesa: |
Cancela, Francisco Eduardo Torres
,
Paraiso, Maria Hilda Baqueiro
,
Silva, Marco Antônio Nunes da
,
Couto, Edilece Souza
,
Magalhães, Pablo Antonio Iglesias |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36938
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Resumo: |
A tese que ora apresentamos se propõe dar visibilidade a presença indígena na formação histórica do Recôncavo da Bahia para além dos primeiros momentos da colonização, tendo como chave interpretativa ou fio condutor as experiências e processos históricos vivenciados pelos grupos indígenas na reconstrução de seus mundos. Através das fontes inquisitorias, missionárias e administrativas lançamos nosso olhar para além dos domínios de Jaguaripe e damos lugar as outras Santidades – no sertão do Orobó, em Paripe, em Sergipe do Conde, em Matoim e até em Cachoeira – e seguimos as pistas da sua permanência e remanejamento no século XVII. Seguindo vestígios deixadas na documentação inquisitorial e nas trilhas da Nova História Indígena podemos pensar a Santidade não apenas como movimento ou evento de rebeldia, compreendemos a como uma experiência histórica para a reconstrução de seus mundos e reinvenção de suas liberdades. A investigação de fontes inquisitoriais e o levantamento de novas fontes, nos possibilitou reavaliar as dimensões do projeto de anticatequese empreendido pelas Santidades indígenas, bem como os próprios limites da empreitada jesuítica de catequização e conversão dos gentios. A partir da ação política indígena que atrelada ao religioso desafiou os fundamentos da colonização cristã lançamos um novo olhar sobre a religião tupinambá sua propagação e adesão na Bahia quinhentista e seiscentista. |