Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Marlos Candido Souza |
Orientador(a): |
Paraíso, Maria Hilda Baqueiro |
Banca de defesa: |
Medicci, Ana Paula,
Borges, Eduardo José Santos,
Magalhães, Pablo Antônio Iglesias,
Paraíso, Maria Hilda Baqueiro |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33183
|
Resumo: |
Nesta pesquisa analisamos os desdobramentos de um ataque francês ocorrido na Freguesia de Santa Cruz, termo da Comarca de Porto Seguro, observando como alguns envolvidos no combate aos franceses converteram o episódio numa possibilidade de ganhos honoríficos e materiais, respaldando-se na política de mercês da Coroa de Portugal. Por meio do processo de Justificação de Serviços do capitão da quarta Companhia de Homens Pardos de Porto Seguro, Antônio Mariano Borges, mapearemos os procedimentos burocráticos para se beneficiar da Economia de Mercê e o conjunto de ações mobilizadas por indivíduos estigmatizados por sua ascendência para alcançar uma melhor posição social. O referido ataque ocorreu no dia 12 de agosto de 1796, em meio a um contexto de disputas entre governos monárquicos e a França revolucionária, impulsionando a Coroa portuguesa a lançar mão dos súditos na defesa de seus domínios. Com a pesquisa, demonstraremos que mesmo em meio a crise do Antigo Regime, a monarquia portuguesa não abdicou de sua cultura política, mas reafirmou seus valores, combateu os novos e beneficiou os súditos em troca de sua fidelidade e de seus serviços. |