Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Paim, Ana Virgínia Cavalcante |
Orientador(a): |
Cappi, Riccardo |
Banca de defesa: |
Cappi, Riccardo,
Costa, Ivone Freire,
Santana, Selma Pereira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Direito
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17017
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Resumo: |
O presente estudo busca compreender as expectativas das mulheres vítimas de violência infligida por parceiro intimo, quando escolhem registrar ocorrência policial na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), bem como a experiência daquelas mulheres que optam por outra solução para a questão. A pesquisa proporciona a compreensão das racionalidades externadas pelas mulheres, discutindo a relação entre estas e a proposta estatal de resolução da violência conjugal disponibilizada pela DEAM, com supedâneo na legislação em vigor. Buscou-se abordar essa tensão através de uma discussão teórica sobre os conceitos de violência, violência doméstica, de gênero e violência infligida por parceiro íntimo, sendo este último conceito aquele mantido para o estudo. A violência infligida por parceiro íntimo aqui é explicitada como um fenômeno histórico-cultural, externado por homens e dirigido às suas parceiras, calcada em estereótipos de uma suposta “superioridade” masculina, refletindo, por conseguinte, a estruturação hierarquizada da sociedade. Dentro deste contexto, impõe-se a compreensão da contribuição do feminismo para conferir visibilidade à violência infligida por parceiro íntimo e a proposta deste movimento para a resolução desta forma de violência. A partir do feminismo, buscou-se abordar as discussões teóricas em duas perspectivas, sendo a primeira em sintonia com a Racionalidade Penal Moderna, e outra uma proposta alternativa e não criminalizante, lastreada nas expectativas de algumas vítimas de violência conjugal. Neste contexto, tratando-se de uma pesquisa de caráter exploratório, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, numa abordagem metodológica qualitativa. Em seguida foram construídas categorias temáticas e destas emergiram hipóteses teóricas. As hipóteses teóricas refletem o resultado de algumas possibilidades de resolução da violência conjugal a partir das expectativas das mulheres. Por fim, concluiu-se que a mulher não pode mais ser compreendida a partir de um pretenso sujeito universal que ignora outras perspectivas, ao contrário, é um sujeito plural, heterogêneo, a quem deveriam ser oferecidas respostas institucionais adequadas às suas necessidades, de forma individualizada e, portanto, construídas a partir da diversidade. |