Automatização de um bioensaio para a determinação de colesterol total

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Coelho, Jucineide dos Santos Barbosa
Orientador(a): Korn, Maria das Graças Andrade
Banca de defesa: Santana, Rodolfo de Melo Magalhães, Santos Júnior, Aníbal de Freitas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Instituto de Química
Programa de Pós-Graduação: em Química
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33931
Resumo: No âmbito dessa dissertação desenvolveu-se um sistema de análise por injeção sequencial (SIA) com a utilização do módulo Lab-on-Valve (LOV) com potencialidades para ser usada na determinação do colesterol total em amostras de soro sanguíneo humano. Nesse trabalho optou-se pelo método enzimático, colorimétrico, em que o uso de solventes orgânicos está excluído. A determinação baseou-se na utilização de enzimas, extraídas de microrganismos, capazes de agir sobre os analitos de forma seletiva. Em presença da enzima colesterol esterase, o ester é convertido em colesterol que na presença da enzima colesterol oxidase (CO) dá origem a colestenona e peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio formado, por ação catalítica da enzima peroxidase (POD) e com o reagente cromogênico constituído pela mistura de fenol e 4-aminoantipirina, dá origem a quinoneimina que apresenta máximo de absorção em 500 nm. A otimização do sistema foi feita levando em consideração a concentração e o volume das enzimas colesterol esterase, colesterol oxidase e a peroxidase, o volume do reagente cromogênico, bem como a concentração dos reagentes que o compõe, o tempo de reação, a ordem de aspiração e a temperatura do banho. As condições otimizadas para o método proposto são: 10 μL de amostra, 20 μL de reagente cromogênico, 10 μL de enzima colesterol esterase 10 U mL-1, 10 μL da enzima colesterol oxidase 4 U mL-1 e tempo de 6 minutos. A curva analítica de calibração apresentou uma faixa linear de trabalho de 6 - 40 mg dL-1 de acetato de colesterol com R2 = 0,998, e limites de detecção e quantificação de 2,3 mg dL-1 e 5,9 mg dL-1, respectivamente. A metodologia desenvolvida demonstrou ser robusta, de baixo custo, considerando os baixos volumes de reagentes e menor geração de resíduos e exibiu bons valores de repetibilidade (RSD < 4%) e de reprodutibilidade (RSD < 2%) em todos os ensaios realizados. A análise de amostras de referência de soro sanguíneo humano resultou em erros que não ultrapassaram a faixa de 5% quando foram comparadas ao valor de concentração teórico.