Reforço de alvenarias antigas com a utilização de fibras de sisal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Müller, Caio César de Santana
Orientador(a): Muñoz, Rosana
Banca de defesa: Muñoz, Rosana, Oliveira, Mário Mendonça de, Vieira Jr., Alberto Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia de Estruturas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31620
Resumo: Este trabalho consiste no estudo do comportamento mecânico de alvenarias de tijolo maciço reforçadas com fibras de sisal. A utilização de fibras naturais como reforço estrutural propõe um positivo apelo ecológico, por se tratar de um material natural, sustentável, renovável e de baixo impacto ambiental, além de ter grande importância socioeconômica, pois é cultivado com sucesso no semiárido nordestino. Estudam-se ainda os efeitos da utilização de fibras naturais nas alvenarias como alternativa à aplicação de outras fibras mais usuais, como por exemplo, fibra de vidro e fibra de carbono, estas que apresentam altos custos de emprego. Foram utilizados como reforço fibras curtas de sisal com 2,5 cm e foi desenvolvido um tecido artesanal de sisal composto por feixes nas duas direções, estes compostos por 10 fibras longas. As fibras foram incorporadas na argamassa de revestimento produzidas com cal e areia aplicada em protótipos de alvenaria com dimensões 40x40x20 cm. Para obtenção e análise de resultados foram feitos ensaios laboratoriais, como a resistência à tração e resistência à compressão para avaliação da influência da incorporação das fibras nas propriedades mecânicas do conjunto alvenaria mais argamassa de revestimento. Para os dois tipos de reforço utilizados, fibras curtas e tecido de sisal, ambos apresentaram incrementos na resistência mecânica da argamassa, comparado aos protótipos sem aplicação de fibras, sendo que o tecido de sisal apresentou melhores resultados do que as fibras curtas uma vez que a o comprimento das fibras possibilitou uma melhor aderência à argamassa melhorando assim a distribuição de tensão pelo revestimento.