Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Edmundo Itamar Nonato de |
Orientador(a): |
Silva, José Luis de Paula Barros |
Banca de defesa: |
Silva, José Luis de Paula Barros,
Melo González, Isadora,
Oliveira, Andréia Maria Pereira de,
Dias, André Luis Mattedi,
Massena, Elisa Prestes,
Mól, Gerson de Souza |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Física
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26732
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Resumo: |
A equação química é uma ferramenta mobilizada ao longo de quase toda a formação inicial e pode ser considerada como um ponto central para onde conflui grande parte dos conceitos trabalhados nas aulas de Química. Tamanha importância, no entanto, parece ser negligenciada em sala de aula em função de sua utilização tácita e meramente algorítmica. Como resultado, os(as) estudantes memorizam e aplicam o algorítmo de forma mecânica, sem perceber que estão lidando com um modelo. Como modelo da reação química, a equação pode desempenhar diversos papeis epistêmicos além do representacional, mas nossa hipótese é que tal consideração encontra-se distante das aulas de Química da formação inicial. Assim, estabelecemos como objetivo para nossa pesquisa compreender como estudantes de Licenciatura em Química concebem o uso das equações químicas ao longo de sua formação inicial, considerando as dimensões ontológica (natureza), epistemológica (uso) e pedagógica (abordagem) das equações químicas. Para alcançar o objetivo proposto, esta pesquisa teve cunho qualitativo, com orientação teórico-metodológica amparada no interpretativismo. Os dados foram construídos a partir da utilização do questionário e da entrevista semiestruturada, e analisados com base na Análise Textual Discursiva. A análise confirmou a nossa hipótese de que há uma carência importante de discussões acerca dos modelos, de modo geral, e das equações químicas, em particular, no que tange à sua construção e uso, como modelos das reações químicas. A carência dessas discussões tem levado os estudantes a demonstrar dificuldades em reconhecer a aplicação da teoria ao fenômeno, transitar entre os níveis macro e submicro do conhecimento químico e perceber os vários papeis que uma equação química pode desempenhar na explicação química. Argumentamos, portanto, em favor de uma visão mais ampla da equação química como modelo, superando a ideia de representação da reação, e da necessidade da discussão desta macrovisão nas diversas disciplinas que compõem o currículo de formação de professores(as) de Química. |