Máquinas de guerrilha :lirismo cruel e novo realismo em Amar é crime, de Marcelino Freire

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Uelton da Silva lattes
Orientador(a): Hoisel, Evelina de Carvlho Sá lattes
Banca de defesa: Hoisel, Evelina de Carvalho Sá lattes, Alves, Moisés Oliveira lattes, Telles, Lígia Guimarães lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35174
Resumo: O texto que segue tem como ponto de partida refletir sobre o que é estética da guerra (em sentido amplo) em Amar é Crime (2015a), do escritor contemporâneo Marcelino Freire, enfatizando como os procedimentos ficcionais e políticos na coletânea de contos citada. O autor fabrica uma máquina de guerra por meio de uma exposição crítica sobre a realidade. O aspecto do surgimento de uma outra forma de realismo na literatura atual (a tensão entre arte e realidade e vice-versa) também será um ponto crucial para a discussão. Alguns aliados serão importantes para ajudar nas problemáticas acionadas, como Schollhammer (2009), Rosset, 1989), Hardt e Negri (2005), Pelbart (2009), Deleuze e Guattari (1997), Barthes (1984) e Jaguaribe (2007), formando um elo de amizade entre o campo filosófico, estético, da política e da sociologia para adentrar no que seria essa produção do real e das guerras através do modo de inventar subjetividades por meio da literatura. A crítica, a construção de um novo real, a brutalidade, e a biopotência são questões que irão ajudar a entender as linhas de fuga criadas pelos personagens de Freire para produzir outros modos de vida (a máquina de guerra). Desse modo, investigar como a guerrilha maquinada em Amar é Crime produz uma desorganização no poder.