Entre cores e tramas: cor da pele, racismo e afetividade no processo criativo contemporâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nobre, Aislane dos Reis lattes
Orientador(a): Santos, Eriel de Araujo lattes
Banca de defesa: Santos, Eriel de Araújo, Ferreira, Ayrson Heráclito Novato, Santos, R. A. F
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV )
Departamento: Escola de Belas Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41583
Resumo: Essa dissertação aborda a cor de pele humana e algumas investigações artísticas que discutem sobre racismo, ancestralidade, afetividade, comportamentos sociais e políticos a partir do corpo como signo visual. A partir da investigação, por meio de registros fotográficos, do corpo da modelo Karine Guimarães que apresenta um tecido epitelial com áreas despigmentadas, em razão do vitiligo, da minha pele e da pele dos meus familiares paternos, inicia-se a reunião e classificação das cores encontradas em diferentes peles que no transcurso do processo criativo denomino Paleta Epidérmica Temporal (PET) que auxilia a minha produção artística. Problematiza, assim, o paradigma da cor da pele como uma cor-unidade, pressuposto que orienta a produção de artistas contemporâneos em suas múltiplas poéticas, em diálogo com as teóricas como Lia Schumann e Grada Kilomba. Complementa-se a isto, uma análise de como a cor da pele em suas múltiplas tonalidades se torna um marcador de racialização de corpos negros, bem como, um parâmetro de afetividade em uma família inter-racial.