Avaliação da TFDa associando a luz laser vermelho (660nm) ao composto fenotiazinico azul de taylor para o tratamento de canais radiculares infectados com enterococcus faecalis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Neves, Bruno Luiz Ribeiro Campos lattes
Orientador(a): Pinheiro, Antonio Luiz Barbosa lattes
Banca de defesa: Pinheiro, Antonio Luiz Barbosa lattes, Santos, Jean Nunes dos lattes, Silva, Antonio Ferreira da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36859
Resumo: O Enterococcus faecalis é o principal patógeno responsável pelos insucessos nos tratamentos endodônticos na clínica odontológica. A sua capacidade de penetrar nos canalículos dentinários, resistir a grandes variações de pH do meio, alta capacidade de produzir biofilme, apresentar genes de resistência, bombas de efluxo o torna altamente resistente às farmacoterapias convencionais e aos tratamentos endodônticos clássicos. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficacia da terapia fotodinâmica in vitro utilizando o azul de Taylor nas nanocontrações de 332 ηg/mL e 689,9 ηg/mL associados ao laser vermelho acoplado á fibra optica (λ660 ηm) nos tempos de pré irradiação de 5 e 10 minutos sobre o biofilme integro do E. faecalis em canais radiculares. Todos os experimentos foram realizados em triplicata e os resultados utilizaram o teste estatístico ANOVA com comparação múltipla de Tukey e pós-teste o software GraphPad Prism® 6.0. A TFDa foi executada em dois protocolos 1 e 2, que apresentaram reduções significativa da carga microbiana (p<0,001 e p<0,01) quando comparado ao grupo controle positivo. O percentual de redução microbiana da cultura do biofilme integro do E. faecalis intracanal nestes grupos foram de 90% no protocolo 1 e 90,3% no protocolo 2. Conclusão, os achados demonstraram que a TFDa se mostrou promissora, quando utilizada contra o biofilme integro do E. faecalis no canal radicular, tornando-se uma alternativa terapêutica, viável, para uso na odontologia, pois é eficiente, pode ser modulada de acordo com a necessidade do tratamento, e não existem provas de indução de cepas resistentes do microrganismo.