A mulher no espelho: um estudo do feminino enquanto signo no imaginário da cultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marinho, Denise Firmo Rodrigues
Orientador(a): Santana, Ivani Lúcia Oliveira de
Banca de defesa: Brissot, Ana Valécia Araújo Ribeiro, Serrano, Leonardo Jose Sebiane, Lordelo, Lia da Rocha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro - ETUFBA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32147
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal a investigação de processos artísticos que dialogam sobre a imagem do feminino enquanto signo inserido na cultura, contrapondo a ideia hegemônica da representação das mulheres nos planos sóciohistórico e cultural. Entendemos que ao longo da construção da narrativa histórica da humanidade, os sujeitos do gênero masculino, os homens, dominadores dessa configuração, forjaram para os sujeitos do gênero feminino, as mulheres, uma identidade voltada para o serviço da existência masculina. Desta forma, delimitaram os locais de existência nos planos sóciohistórico e cultural para os indivíduos que compartilham do ambiente cultural de acordo com as identidades de gênero operadas segundo a narrativa dos corpos e consequentemente da representação dos mesmos. Porém, em contraponto a essa representação, mulheres artistas, produtoras de imaginários, também disputaram o significado da existência sóciohistórica e cultural do feminino, a partir de criações para a impressão da imagem do feminino enquanto signo da cultura. Desse modo, discorremos em cinco capítulos, através de conceitos teóricos, relatos históricos e exposições de obras artísticas, sobre a representação do feminino pela cultura patriarcal e sobre as contra representações forjadas por artistas produtoras de significado. Para isso, nos embasamos em conceitos como Intermidialidade e Intersemiótica, para dar conta das quebras de fronteiras dos discursos e das traduções de mapas sígnicos. Assim, são utilizadas obras teóricas e artísticas que tratam sobre a história das mulheres e da Semiótica, ciência que estuda todas as linguagens possíveis, como aparato fundamental de sustentação da defesa de nosso ponto de vista para o objeto pesquisado: a imagem do feminino enquanto signo inserido no imaginário da cultura.