De princesas a sapos escaldados: um estudo sobre as mulheres que amam demais anônimas (MADA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carvalho, Raquel Florence
Orientador(a): Colling, Leandro
Banca de defesa: Thrüller, Djalma, Coelho, Maria Thereza Ávila Dantas
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15673
Resumo: Esta dissertação pesquisa a identidade patológica mada, com o objetivo central de entender como se dá a construção social da identidade mada, e as normas reguladoras sobre os gêneros, sexualidades e amor, a partir do estudo do Grupo Mulheres que Amam Demais Anônimas. Para isso, foi pesquisada a produção científica e leiga que compõe a literatura adotada pelo MADA e que direciona sua visão sobre os problemas enfrentados, a patologização da identidade mada e o plano de recuperação do vício de amar demais. A pesquisa utiliza os estudos queer e foucaultianos como principais referenciais teóricos. O resultado revela que no MADA, embora seja um grupo direcionado a um público de mulheres adictas em amar demais e, por “portarem um vício”, podem apenas controlar a doença, há mulheres que o utilizam como recurso terapêutico, mas não seguem com a identificação patológica. Ou seja, a identidade mada não é algo fixo na vida de mulheres que frequentam o MADA (mesmo por um longo tempo), o que fragiliza a categorização de doenças mentais vinculadas ao tema como “amor patológico” e “vício de amar demais”.