Topografias imaginárias para imagenspaisagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gondim, Raoni Carvalho
Orientador(a): Wanner, Maria Celeste de Almeida
Banca de defesa: Santos, Eriel de Araújo, Neto, Joaquim Antonio Rodrigues Viana, Ganz, Louise Marie Cardoso, Ferreira, Ines Karin Linke
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Belas Artes
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Artes Visuais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34416
Resumo: A presente tese “Topografias Imaginárias para Imagenspaisagem” descreve, na voz do artista-pesquisador, os desdobramentos decorrentes de seu processo de criação em artes visuais a partir da investigação da paisagem e suas composições imaginárias decorrentes da experiência com o caminhar na natureza. Reflete, nesse sentido, sobre os deslocamentos e sobreposições da matéria e da materialidade considerando os aspectos sensíveis, imaginários e conceituais que orientam a criação do termo imagenspaisagem. O método e metodologia da investigação poética decorre do caminhar como arte que incita um deslocamento físico e imaginário, e dimensiona o escopo das imagenspaisagem assim como sua mensura por meio das topografias imaginárias. A pesquisa permeia a reflexão acerca da imagem fotográfica a partir dos registros da pesquisa de campo, evidenciando seu caráter de registro e vestígio, seus procedimentos físico-químicos, suas qualidades materiais e seus deslocamentos espaço-temporais que promovem novas qualidades vibráteis ao objeto poético. Dentre os teóricos que dialogam com a pesquisa, salienta-se Ailton Krenak, Antonio Cicero, Davi Kopenawa, Gaston Bachelard, Tin Ingold dentre outros. A tese apresenta, na Introdução, o escopo da investigação seguido de um ensaio visual das pesquisas e notas do diário de campo, assim como os conceitos operativos aqui utilizados. No capítulo dois “Derivas e Colisões” são formalizados os métodos de mensura para a construção poética, experimentados na série Monolitos Porosos, no capítulo três “Formações Rochosas” são descritas as investigações com a imagem fotográfica em seus aspectos digitais e analógicos trabalhados em ateliê, no capítulo quatro “Efeito Geográfico” é analisado o termo landscape em suas afecções epistemológicas e, noutra perspectiva, a paisagem é pensada pelas vozes dos povos originários. Em “PROTO_” é apresentado o processo de criação da exposição que sintetiza as questões aqui suscitadas, seguido das conclusões finais.