Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Camila Santos
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Orientador(a): |
Sampaio, Marília Carvalho
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Banca de defesa: |
Costa, Ana Caline Nóbrega da
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Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
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Sampaio, Marília Carvalho
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGREAB)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Reabilitação e Saúde (IMRS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37477
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Resumo: |
Objetivo: Identificar os fatores associados ao risco de Disfagia Orofaríngea (DO) em sujeitos hospitalizados. Método: Estudo transversal, observacional e prospectivo, com amostra de conveniência com sujeitos de idade igual ou superior a 18 anos, ambos os gêneros, internados na clínica médica, entre julho a setembro de 2022. As variáveis gênero, cor, diagnóstico principal, comorbidades, e os valores das escalas Functional Status Score for the Intensive Care Unit (FSS-ICU) e Functional Oral Intake Scale (FOIS) foram coletadas do prontuário eletrônico. Além disso, foi aplicado beira leito o Eating Assessment Tool (EAT-10). Resultados: Foram incluídos 62 participantes, 53,2% do gênero feminino, com mediana de idade de 50 anos (q1=36; 13=64); 66,1% pardos. A maior parte apresentou enfermidades relacionadas às funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório (43,5%) e Hipertensão Arterial Sistêmica (33.9%) como comorbidade. 29% dos sujeitos apresentaram risco de DO. A mediana do nível da escala FOIS foi 7 (q1=7; q3=7) e a mediana da escala FSS-ICU foi de 34 pontos (q1=28; q3=35), indicando que a maioria dos sujeitos realizavam ingesta via oral sem restrições e eram independentes funcionais. Foi encontrado associação significante entre DO e o gênero feminino. Conclusão: A presença de sujeitos internados em uma unidade de clínica médica com risco de DO foi de 29% e observou-se uma relação estatisticamente significante com o gênero feminino Sugere-se fortemente a aplicação de um instrumento de rastreio para identificar os pacientes em risco de DO em unidades de clínica médica |