Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Farias, Daniela Adorno |
Orientador(a): |
Santos, Jean Nunes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31819
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Resumo: |
As lesões clínicas associadas com o desenvolvimento do carcinoma oral de células escamosas, neoplasia maligna oral de maior importância, são conhecidas como desordens orais potencialmente malignas e, em muitos casos, correspondem histopatológicamente a displasias epiteliais orais. Atualmente é considerado a divisão destas em baixo e alto graus para melhorar a concordância entre os patologistas. As bases genômicas das displasias epiteliais orais são desconhecidas e não existe um método confiável de avaliação de risco de transformação maligna. Entendendo que mutações somáticas são responsáveis pela transformação da mucosa displásica a câncer, e que estas variações genômicas poderiam representar marcadores objetivos para determinar potencial de transformação maligna, realizou-se sequenciamento do exoma completo em dez amostras de displasia epitelial oral de pacientes brasileiros e chilenos. Foram identificadas 42 variantes capazes de produzir alterações de alto impacto nas estruturas aminoacídicas de 39 genes. Deste total de variantes, seis são novas e foram identificadas nos genes: FAM198B, CBWD5, PKD1L3, LRRC37A2, GAREM1 e GIPC1. Observou-se mais de uma variante de efeito deletéreo nos genes TP53I11 e CELA1 As amostras de displasias epiteliais de alto grau mostraram uma tendência a acumular maior número de variantes de sequência de efeitos deletéreos que aquelas de baixo grau. Foram identificadas variantes exclusivas em amostras de displasias de baixo e alto graus. A variante SNV de efeito deletério localizada no gene SIX1, considerado um oncogene, foi observada em todas as amostras. Variantes de secuencia nos genes OR6C1,GABRG3, KRT24, MRPL27 e LAMA5 foram identificados em todas as amostras de displasias de baixo grau, e nos genes: ACTN2, TP53I11, GLYCTK e CELA1 foram observadas em todas as amostras de displasias de alto grau. Sendo assim, estes genes são sugeridos como possíveis marcadores de displasias epiteliais orais. É importante realizar novos estudos com um maior número de amostras que possam confirmar ou refutar as informações obtidas no presente estudo. |