Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Caponi, Livia Silva Figueiredo e Ribeiro |
Orientador(a): |
Cury, Patricia Ramos |
Banca de defesa: |
Santos, Jean Nunes dos,
Ramalho, Luciana Maria Pedreira,
Pinheiro, Antonio Luiz Barbosa,
Miyajima, Fabio,
Cury, Patricia Ramos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33243
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Resumo: |
A vitamina D pode ser naturalmente produzida pelo organismo quando a pele é exposta à radiação solar, sendo também encontrada em alguns alimentos. Menor quantidade de vitamina D tem sido associada a várias doenças, incluindo osteoporose, cânceres, esclerose múltipla, doença cardiovascular e doença periodontal. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre o resultado do tratamento periodontal não-cirúrgico e a vitamina D em pacientes com periodontite. Foram incluídos 52 pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia com diagnóstico de periodontite leve ou moderada. Os pacientes responderam a um questionário sobre dados sócio demográficos, saúde sistêmica e bucal. Na sequência, foi realizado exame de sangue para dosagem da vitamina D, o exame periodontal completo e o tratamento periodontal não- cirúrgico de raspagem e alisamento radicular. Os participantes receberam orientações de higiene bucal e profilaxia dentária durante 6 meses. Então, foi realizado novo exame periodontal e novo exame do nível sérico de vitamina D. A análise de regressão evidenciou que não houve associação entre menor nível de vitamina D e o resultado do tratamento periodontal (P≥0,08). Entretanto, índice de placa ≥40% (OR=4,41; 95% IC=0,10–20,46; P=0,05) foi associado a maior chance de apresentar mais sítios com PS final ≥5mm, e história de periodontite na família (OR=7,16; 95% IC=1,02–50,35; P=0,05), índice de placa ≥40% (OR=46,85; 95% IC=4,94–444,21; P=0,001) e idade ≥43anos (OR=9,74; 95% IC=1,26–75,44; P=0,03) aumentaram a chance de apresentar maior sangramento à sondagem final. Conclui-se que a vitamina D não influenciou no resultado clínico do tratamento periodontal não-cirúrgico. |