Análise comparativa do achado de eosinofilia entre os métodos de anatomia patológica de pólipo nasal e citologia por lavado nasal em pacientes com rinossinusite crônica com pólipos nasais: um estudo transversal no estado da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Almeida, Laiana do Carmo lattes
Orientador(a): Lessa, Marcus Miranda lattes
Banca de defesa: Freitas, Edson Bastos lattes, Lima, Clara Mônica Figueredo de lattes, Lessa, Marcus Miranda lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Coleções por área do conhecimento
Departamento: EDUFBA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40499
Resumo: A Rinossinusite Crônica com Pólipos Nasais (RSCcPN) decorre da degeneração da mucosa nasossinusal. A prevalência na população geral varia de 1 a 4%, mas no Brasil carece de estatísticas. Ela é uma doença complexa com grande espectro de fenótipos. Anatomia patológica (AP) do pólipo é o método de referência indicado para análise de eosinófilos. A citologia do lavado nasal (LN) é um exame pouco difundido e menos invasivo. Objetivos: O objetivo principal é comparar a eosinofilia entre os métodos AP e LN na RSCcPN. Secundariamente, avaliar a associação da eosinofilia tecidual com controle de doença; à gravidade da asma; sensibilização para aeroalérgenos; achados endoscópicos e tomográficos; IgE total e eosinofilia periférica. Métodos: estudo transversal, que comparou: o grau de concordância para detecção de eosinofilia entre os métodos de AP e o LN; e a eosinofilia periférica com a tecidual, em relação ao diagnóstico do endótipo Tipo 2 na RSCcPN. Além da análise de fatores clínicos e epidemiológicos associados à eosinofilia tecidual, foi realizado: SNOT22, avaliação de controle da asma, Prick test, exames laboratoriais, endoscopia nasal e tomografia. Resultado: Captados 30 pacientes. A média de idade foi de 52 anos. Todos foram caracterizados como eosinofílicos por algum dos três métodos: eosinofilia periférica, AP ou IgE total. Os eosinófilos tiveram alterados em: 70% na periferia se ponto de corte acima de 250 células/mm 3e 83,3% ao considerar acima de 150 células/mm 3; 86,6% na AP e 30% no LN. O IgE total esteve alterada em 63,3%. O LN eosinofílico se associa estatisticamente com a eosinofilia tecidual elevada. Conclusões: A eosinofilia periférica com ponto de corte de 150 células/mm 3 foi o exame que mais se aproximou ao padrão-ouro, a AP. O LN é um método não invasivo e de fácil realização, entretanto se mostrou inferior à eosinofilia periférica e ao IgE total.