Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Meiriane Conceição de
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Orientador(a): |
Messeder Neto, Hélio da Silva
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Banca de defesa: |
Messeder Neto, Hélio da Silva
,
Penha, Abraão Felix
,
Siqueira, Rafael Moreira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC)
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Departamento: |
EDUFBA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38979
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Resumo: |
Esta pesquisa teve o objetivo de investigar a Teoria de Agnes Heller na perspectiva histórico-crítica. A relação entre o cotidiano e o ato pedagógico tem sido cenário de muitas discussões na área de Ensino de Ciências, principalmente por meio do pressuposto da valorização dos conhecimentos que se revelam no cotidiano. Muitas dessas discussões se fundamentam no estudo desenvolvido por Heller sobre o cotidiano e o não cotidiano. A filósofa marxista desenvolveu a sua teoria alicerçando os seus estudos a partir do método de investigação denominado Materialismo Histórico-Dialético (MHD) e enfatiza que o sentido atribuído ao termo cotidiano é relacionado com atividades voltadas para a reprodução do sujeito, portanto, nessa teoria, a concepção empregada à expressão cotidiano não é de dia a dia. No entanto, apesar dos trabalhos que analisamos se fundamentarem no estudo desenvolvido por Heller, não percebemos uma reflexão profunda quanto à concepção de cotidiano empregada por esses autores. Por conseguinte, procuramos conhecer qual o sentido atribuído ao termo cotidiano nos trabalhos consultados e, simultaneamente, analisamos como as características que compõem as categorias do estudo de Heller têm se manifestado nestes trabalhos. Disto, elaboramos três categorias de análise: equivalência entre o cotidiano e a temporalidade; ausências conceituais dos termos que compõem a teoria do cotidiano; e fragilidades do conceito de alienação. Mas não nos pareceu suficiente apenas divulgar os resultados dessas análises sem oferecer maiores contribuições acerca da temática. Dessa forma, com o intuito de contribuir para um ensino que corrobora com a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC), elaboramos as seguintes sínteses: o ensino não deve se pautar no cotidiano, mas cotidiano não é dia a dia; e o ensino deve ser humanizado e contrário à alienação. |