Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edevaldo da |
Orientador(a): |
Santos, Vera Lúcia Câncio Souza |
Banca de defesa: |
Pereira, Madson de Godoi,
Druzian, Janice Izabel |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Química
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Química
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20238
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Resumo: |
O consumo de crustáceos vem crescendo rapidamente, graças à expansão da cultura de camarão. As fazendas de camarão são geralmente localizadas próximas da costa e utilizam a água na criação de camarões, a qual pode estar contaminada por vários tipos de poluentes químicos. Nesse trabalho, foi investigada a concentração e distribuição de metais, selênio e Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) em diferentes tecidos, e em ambos os sexos, da espécie de camarão Litopenaeus vannamei. As amostras foram coletadas entre outubro de 2005 e janeiro de 2006 em carciniculturas ao redor da Baía de Todos os Santos (BTS), em Salvador, e em carcinicultura de águas do Rio São Francisco na cidade de Paulo Afonso, Bahia. Os metais e selênio foram quantificados por Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma indutivamente Acoplado (ICP OES) e os HPAs quantificados por Cromatografia Gasosa com Espectrômetro de Massa (CG MS). Os resultados da maioria dos metais e do selênio indicaram variações significativas entre os tecidos - músculos, vísceras e exoesqueleto – das amostras, assim como variações entre níveis de concentrações entre camarões de localidades diferentes. Não foi verificada variação entre os sexos, com exceção do selênio. Os metais com valores limítrofes estabelecidos pela ANVISA apresentaram níveis abaixo dos limites máximos aceitáveis para consumo. Os HPAs apresentaram níveis baixos de concentração, sendo mais altas em Salinas da Margarida. HPAs de baixa massa molecular se apresentaram em predominância nas amostras analisadas, indicando provável origem petrogênica, com exceção das amostras de Salinas da Margarida, cuja origem provável seja pirolítica. |