Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Harispe, Leonardo |
Orientador(a): |
Costa Lima, Paulo |
Banca de defesa: |
Bertissolo, Guilherme,
Figueró, Cristiano |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Música UFBA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Música / Composição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31568
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Resumo: |
A presente Dissertação de Mestrado se propõe refletir criticamente sobre os desafios implicados na ideação de um plano musical-sonoro para a cena de dança (Música Incidental). A referência a um plano musical-sonoro indica aqui que os processos criativos voltados a esse gênero composicional lidam com uma produção musical singular, dentro da qual precisam ser considerados tanto os aspectos formais da narrativa sonora quanto aqueles que enfatizam os aspectos tímbrico-acústicos e matéricos das fontes sonoras (estética do concretismo). Se tratando de uma modalidade compositiva reconhecível pela sua inserção num complexo polissêmico mais vasto – um mosaico de cadeias linguísticas múltiplo –, a práxis musical ligada à produção de Música Incidental reclama uma abordagem analítica e contextual-histórica que a pense como um substrato discursivo que divide a sua participação dentro de um dispositivo multimídia mais abrangente. O campo de práticas artísticas aqui pesquisado limita-se ao caso das criações coreográficas de dança levadas a cena, entendidas como âmbitos de encenação para os quais as trilhas sonoras estão destinadas (performances de movimento executadas ao vivo). O plano de escrita estrutura-se em três capítulos; o primeiro introduz a questão das dobras conceituais implicadas no caso de estudo. O segundo, mais extenso, está dedicado a visar em três Áreas de Estudo os tópicos que permitem problematizar os aspectos contextuais e técnico-procedimentais vinculados à composição de trilhas sonoras, a saber: A- sonorização e acusmática; B- textualidades do sonoro/cênico (Work in Progress) e modelos de análise multimídia (IMM); C- formulação de um Objeto Sonoro-Kinético a partir da obra teórica de P. Schaeffer e R. Laban. O terceiro capítulo, por sua vez, dedica-se à reconstrução genética e auto-etnográfica (uma pós-análise) do processo criativo da obra “Desfas[c/z]es” - edição de uma trilha sonora para o Balé “Engenho” (Felix Ruckert / BTCA, 2009) -, concebida como uma experimentação e hipótese de trabalho que permita reformular critérios sobre as relações rítmico-temporais (modos de articulação) que se estabelecem entre o plano kinético e o plano musical-sonoro. |