Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Laise Oliveira do
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Orientador(a): |
Figueiredo, Glória Cecília dos Santos
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Banca de defesa: |
Figueiredo, Glória Cecília dos Santos
,
Correia, Telma de Barros
,
Souza, Robério Santos
,
Nery, Juliana Cardoso
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU)
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41302
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Resumo: |
No final da década de 1980, a Companhia Vale do Rio Doce construiu o Núcleo Habitacional CVRD na cidade de Teofilândia/BA, visando abrigar seus trabalhadores no local. Apesar deste núcleo se configurar como um importante estudo de caso de núcleos fabris construídos por empresas, não foram encontradas pesquisas mais aprofundadas sobre sua história. Além disso, a busca por arquivos e documentos que trouxessem informações sobre sua conformação revelou a existência de uma significativa narrativa de progresso e desenvolvimento socioeconômico. Nesse contexto, a presente pesquisa visou investigar a história do núcleo fabril teofilandense, buscando, concomitantemente, fragilizar a narrativa de progresso existente utilizando as perspectivas dos trabalhadores que o habitaram. Para isso, empregou-se como base a tríade do espaço concebido, vivido e percebido de Henri Lefebvre, de forma a abarcar as complexidades e contradições da história deste núcleo fabril. O percurso metodológico envolveu a pesquisa documental e de campo, bem como a realização de entrevistas com importantes figuras que participaram do processo de formação e construção do núcleo fabril, e com 18 antigos moradores do núcleo fabril teofilandense. Após a categorização e análise dos dados, os resultados da pesquisa mostraram que o núcleo fabril da CVRD foi palco de um tensionamento entre alienação e apropriação e que, por isso, sua história não pode ser resumida apenas a uma narrativa de progresso e desenvolvimento. Como contribuição, este estudo traz a perspectiva de que os núcleos fabris foram espaços de constantes transformações e que estas se originaram, especialmente, no cotidiano e nas pequenas ações de seus moradores. |