Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Thalita Xavier Garrido |
Orientador(a): |
Silva, Maria Auxiliadora da |
Banca de defesa: |
Silva, Maria Auxiliadora da,
Serpa, Angelo Szaniecki Perret,
Santos, José Antonio Saja Ramos Neves dos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20254
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Resumo: |
Desde a renovação da Geografia Cultural na década de 1970, a relação entre geografia e arte tem se estreitado e esse diálogo vem se reafirmando como uma possibilidade legítima de discussão e análise sob o viés do olhar geográfico. Dentro desse contexto a literatura aparece como fonte de informações preciosas para geógrafos interessados em aprofundar a investigação da relação entre sujeito e espaço geográfico. Além de possibilitar ao leitor uma ampliação da experiência de mundo, algumas obras literárias permitem uma reflexão sobre a percepção espacial como experiência sensorial múltipla. Esse é o caso do Livro do desassossego, de Fernando Pessoa. O grande poeta português passou a maior parte da vida inspirado pela cidade de Lisboa, tendo sido sua obra profundamente marcada pela vivência desse espaço urbano. Na sua combinação de palavras, os sintomas da modernidade saltam aos olhos do leitor através da descrição do cotidiano da cidade e de paisagens compostas por cheiros, cores e sons percebidos pelo poeta. Neste trabalho, busca-se interpretar de que maneira a dimensão espacial é ilustrada na prosa poética do Livro do desassossego. A proposta é ampliar o diálogo entre geografia e literatura com uma abordagem fenomenológica, além de reforçar a importância de considerar o aspecto subjetivo da realidade em estudos que pretendem analisar espaços urbanos através da percepção de seus habitantes. |