Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ventura, Paloma Lima de Araújo
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Orientador(a): |
Nascimento-Carvalho, Cristiana M. |
Banca de defesa: |
Lucena, Rita de Cássia Saldanha de,
Sá, Sumaia Midlej Pimentel,
Nascimento-Carvalho, Cristiana M. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
EDUFBA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40201
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Resumo: |
Recentes estudos têm mostrado um importante prejuízo da função motora de crianças com diagnóstico de microcefalia relacionados à infecção materna pelo vírus Zika (ZIKV) no período gestacional. As crianças do presente estudo apresentam quadro clínico sugestivo de infecção congênita e critérios epidemiológicos que apontam uma associação temporal entre a epidemia do ZIKV no país e o aumento súbito de microcefalia nos meses seguintes. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento motor grosso durante os 2 primeiros anos de vida de crianças com paralisia cerebral (PC) e microcefalia por provável infecção congênita pelo ZIKV. Desenho de estudo: trata-se de um estudo observacional, prospectivo e com componente analítico. Materiais e métodos: incluiu uma amostra de conveniência de 77 crianças com PC e microcefalia avaliadas nas medianas das idades de 11, 18 e 24 meses através da escala de Medida da Função Motora Grossa (GMFM-66) para a detecção das mudanças nas aquisições motoras ao longo do estudo. A gravidade da PC foi definida de acordo com o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). O uso combinado dessas escalas e com referência nas curvas de desenvolvimento motor, foi possível estimar o limite de desenvolvimento da função motora das crianças ao final do estudo. Resultados: aos 2 anos de idade, 74 (96.1%) crianças apresentaram aquisições motoras compatíveis com a idade cronológica igual ou inferior a 4 meses, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As 73 (94.8%) crianças com quadriplegia espástica mostraram uma mudança significativa nos escores da função motora grossa entre os 11 e 18 meses (P<0.001) bem como entre 11 e 24 meses (P<0.001). Não houve diferença significativa (P=0.076) entre 18 e 24 meses. Conclusões: a variação do escore da GMFM-66 no grupo de crianças com quadriplegia detectou mudanças no desenvolvimento motor grosso ao longo do tempo, principalmente nos primeiros 18 meses. No entanto, as aquisições motoras observadas aos 2 anos de idade, demonstram um grave comprometimento da motricidade grossa. De acordo com as curvas de desenvolvimento motor, é provável que estas crianças já estejam muito próximas de atingir 90% do seu potencial de pontuação na GMFM-66. |