Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Borges, Tiago Silva
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Orientador(a): |
Fernandez, Luzimar Gonzaga
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Banca de defesa: |
Fernandez, Luzimar Gonzaga
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Rabbani, Allívia Rouse Carregosa
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Paiva, Patrícia Maria Guedes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40515
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Resumo: |
Os diferentes tipos de própolis são populares em diversas regiões do Brasil, contendo componentes químicos complexos, principalmente flavonoides e polifenóis, que variam de acordo com a localização geográfica, as espécies vegetais e a estação do ano em que são produzidos. A própolis verde, por exemplo, é produzida por abelhas Apis mellifera que utilizam Baccharis dracunculifolia, uma espécie comum encontrada no cerrado brasileiro. Este estudo visa avaliar a própolis verde brasileira, tanto in natura quanto comercial, em relação ao seu potencial antioxidante, antimicrobiano, citotóxico e neuroprotetor, correlacionando esses aspectos com seu perfil químico. Para isso, foram utilizados extratos de própolis in natura para preparar extratos etanólico, aquoso e em acetato de etila. Os extratos comerciais aquoso e etanólico foram obtidos através da Empresa Favo de Ouro. A triagem fitoquímica, um método colorimétrico e qualitativo, foi utilizado para caracterizar os extratos, avaliando a presença de gupos químicos. Os extratos brutos de própolis verde e as soluções aquosas e etanólicas de própolis verde comercial apresentaram semelhanças quanto aos grupos químics presentes. Por outro lado, os extratos aquoso e etanólico de própolis verde in natura se distinguiram dos demais devido à presença de saponinas. A atividade antimicrobiana foi avaliada por diluição em caldo. Os extratos brutos em etanol e acetato de etila mostraram-se eficazes contra Staphylococcus aureus em concentrações de 125 e 250 μgmL-1, respectivamente. O extrato comercial em solução aquosa também foi eficaz contra Escherichia coli. A avaliação citotóxica e neuroprotetora em células PC12 durante 48 horas mostrou que a maioria dos extratos não foi tóxica, exceto o extrato comercial em solução etanólica, que apresentou toxicidade. Quanto à atividade neuroprotetora, os extratos brutos aquoso e em acetato de etila, nas concentrações de 11 e 5,5 μgmL-1, respectivamente, mostraram resultados promissores. A análise de própolis por GC-MS possibilitou a identificação de uma variedade de compostos, como terpenos, fenóis, ácidos, aldeídos e ácidos graxos, dependendo da composição específica da amostra. Essa técnica é essencial para uma caracterização detalhada dos constituintes químicos presentes na própolis, oferecendo insights valiosos sobre sua composição química. |