Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Assunção, Meyre Aparecida Pereira de |
Orientador(a): |
Muller Neto, Júlio Strubing |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva, como requisito parcial para a obtenção do título de mestre em Saúde Coletiva.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13130
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo avaliar a implantação da gestão regional na microrregião de Saúde do Vale do Peixoto, considerando os instrumentos de gestão regional nas dimensões política, tecnopolítica e gerencial. A dimensão política refere-se à tomada de decisão no Colegiado de Gestão Regional (CGR); a tecnopolítica, aos instrumentos de planejamento da regionalização, Plano Diretor de Regionalização (PDR), Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação Pactuada Integrada da Assistência à Saúde (PPI); e a gerencial, à regulação do acesso aos serviços de saúde. O período de estudo compreendeu os anos de 2009 e 2010 e teve como referência as diretrizes do Pacto pela Saúde 2006. Trata-se de um estudo de caráter avaliativo apoiado em um modelo teórico lógico que utilizou como estratégia o estudo de caso. Contou com técnicas de entrevistas semiestruturada com informantes chave e análise documental. Os resultados evidenciaram que o processo de regionalização foi histórica e politicamente construído no estado e na região. O Colegiado de Gestão Regional consolida-se a partir de 2008, está institucionalizado, a participação dos membros é predominantemente cooperativa, mas tem pouca governabilidade sobre temas importantes. O colegiado desenvolveu práticas que favorecem a deliberação, o manejo de conflitos e a obtenção de consenso. O planejamento regional não foi instituído e os instrumentos de planejamento são induzidos pelo nível central da secretaria de estado de saúde. A regulação do acesso para as referências macrorregional e estadual são executadas por órgão estadual e o colegiado tem autonomia, no que se refere à regulação, para remanejar ações e procedimentos da programação (PPI) regional. O estudo ressalta a importância do colegiado e do processo de regionalização e apresenta sugestões para fortalecimento da gestão regional e garantir o direito à saúde da população. |