Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Magenta, Aline da Silva Torres
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Orientador(a): |
Nascimento-Carvalho, Cristiana Maria |
Banca de defesa: |
Nascimento-Carvalho, Cristiana Maria,
Oliveira, Juliana Rebouças de,
Chagas, Janeusa Rita Leite Primo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE)
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Departamento: |
EDUFBA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40035
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Resumo: |
Introdução: A infecção respiratória aguda (IRA) é um problema persistente de saúde pública em vários países, especialmente nos países em desenvolvimento, pois é uma importante causa de morte em crianças (Meyer Sauter 2024;). Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo, no qual prontuários de internações ocorridas em 2019 no Hospital Santo Antônio em menores de 4 anos foram estudados. Foi analisado o livro de registro de enfermagem contendo o nome do paciente, número do prontuário e o diagnóstico de hospitalização. Os dados pesquisados em prontuário foram: sexo (feminino ou masculino), datas de nascimento, internação, alta, relato de coriza, tosse, obstrução nasal, febre, vômitos, diarreia, erupção cutânea, dificuldade para respirar, cianose, comorbidade, registro de uso de corticosteróides, uso e suspensão de antibióticos, broncodilatadores, desfecho (alta, e óbito).Resultados: Foram incluídos 494 prontuários dos quais 22 foram excluídos por registro errôneo no livro de registro de enfermagem. Em nenhum dos prontuários analisados os pacientes evoluíram para óbito. Dos 472 prontuários eleitos, a maioria das crianças tinham menos de 1 ano de idade 269 (57%) e houve mais pacientes do sexo masculino 254 (53,8%) do que do feminino (n=218; 46,2%), o tempo médio de internamento foi 5,9 dias (percentil 25% 2,2 dias e percentil 75% 7 dias). Os sintomas mais frequentes foram tosse (n=366; 77,5%), febre (n=294; 62,3%), dificuldade para respirar (n=278; 58,9%).Os sintomas menos frequentes foram exantema (n=4; 0,8%), odinofagia (n=4; 0,8%), cianose (n=6; 1,3%). Quando prescrito, o antibiótico mais utilizado na admissão hospitalar foi penicilina cristalina (65;13,8%), ceftriaxona (50; 10,6%), amoxicilina com clavulonato (37;7,8%). A suspensão do antibiótico foi observada em 123 prontuários . O antibiótico mais suspenso foi ceftriaxona (85;18 %), seguido por azitromicina (14;3%), penicilina cristalina (11;2,3%).Também foi observada a suspensão do broncodilatador (151;31,8%), e de corticoide (159;33,7%) Discussão: Os resultados apresentados chamam a atenção para o uso excessivo de antibióticos, uma vez que o principal agente etiológico das IRAS são as infecções virais. O antibiótico mais suspenso na admissão hospitalar foi a ceftriaxona esse dado pode refletir o uso excessivo desse já que não é a primeira escolha no tratamento das infecções respiratórias bacterianas prevalecendo as penicilinas. |