Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Emerson Costa dos |
Orientador(a): |
Santos, André Luís Mota dos |
Banca de defesa: |
Tiryaki, Gisele Ferreira,
Almeida, Paulo Nazerno Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Economia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13683
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi verificar a interação entre as politicas monetária e fiscal no Brasil. Buscou-se testar parte do modelo teórico de Kirsanova e outros (2005), por meio de um modelo Vetor Auto Regressivo (VAR), na forma de vetor de correção de erros como proposto por Johansen (1995). O referencial teórico utilizado baseou-se nas pressuposições de modelos macroeconômicos que levam em consideração as interações entre as políticas monetária e fiscal, sobretudo os estudos teóricos de Kirsanova e outros (2005), Dixit e Lambertini (2003) e Sargent e Wallace (1981), e outros. O procedimento metodológico adotado consistiu na estimação de vetores de cointegração entre as variáveis significando uma relação de longo de prazo entre elas. A cointegração é um procedimento multivariado adequado para tratar séries de tempo, considerando a possível existência de tendências estocásticas nas séries. Por esta abordagem, é possível estimar a interação entre as políticas monetária e fiscal através dos seus instrumentos de controle: o superávit primário para a política fiscal e a taxa de juros para a política monetária. Acerca dos principais resultados, pode-se concluir que a política monetária teve algum impacto sobre a produção no longo prazo através do hiato do produto, visto que o coeficiente é significativo no modelo. A inflação e expectativa de inflação respondem as oscilações de desequilíbrio deste vetor, embora esse último não seja significativo. Já a política fiscal, também foi considerada como passiva, respondendo a sua regra de política e procurando garantir a sustentabilidade da dívida no longo prazo, bem como o crescimento econômico através do hiato do produto. Ademais, constatou-se que as autoridades de políticas agiram de maneira complementar e que em alguns momentos foram substitutas. O ajuste da taxa de juros à regra fiscal não foi significativo. Os dados sugerem que a autoridade monetária não parece ser a política dominante. Na relação inversa, o saldo primário responde a regra de política monetária com coeficiente significativo e positivo, sugerindo agir na mesma direção. Sendo este coeficiente significativo, a política fiscal parece ser dominante. |