Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rôla, Thiala Santana dos Santos
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Orientador(a): |
Arce, Vladimir Andrei Rodrigues
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Banca de defesa: |
Arce, Vladimir Andrei Rodrigues
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Pereira, Silvia de Oliveira
,
Souza, Fernanda dos Reis
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGREAB)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Reabilitação e Saúde (IMRS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41506
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Resumo: |
A implementação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) em 2012 foi um marco normativo que contribuiu para a inserção da Atenção Primária à Saúde (APS) no cuidado às pessoas com deficiência, destacando a Estratégia Saúde da Família (ESF) como um espaço crucial para a promoção de um cuidado integral e voltado às reais necessidades desse público. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo analisar a percepção dos profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) acerca das práticas de saúde que desenvolvem junto às pessoas com deficiência, na realidade de Salvador/BA, bem como conhecer as suas concepções sobre deficiência. A pesquisa indicou que, para os profissionais do NASF-AB, a APS é vista como a "porta de entrada" no cuidado às pessoas com deficiência, oferecendo maior acolhimento e acessibilidade. Já o papel do NASF-AB, é dar continuidade ao trabalho da equipe mínima, com ações estratégicas como visitas domiciliares, sensibilização social, apoio matricial, acolhimento à família e encaminhamentos para a rede de cuidados. Apesar de a concepção de deficiência ainda estar centrada no modelo biomédico, com foco na reabilitação e cura, observa-se um distanciamento das práticas tradicionais em direção ao reconhecimento das barreiras sociais e arquitetônicas, além das necessidades reais de saúde, como lazer e educação. Estes elementos evidenciam que há um movimento em direção à superação do reducionismo biomédico, demonstrando potencial para reorientar as práticas de saúde na perspectiva do Modelo Social da Deficiência. |