Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Diana Dayse Mariano de |
Orientador(a): |
Ribeiro, Daniel Véras |
Banca de defesa: |
John, Vanderley Moacyr,
Dias, Cléber Marcos Ribeiro,
Silva, Vanessa Silveira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola Politécnica
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Programa de Pós-Graduação: |
em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28671
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Resumo: |
Entre os maiores problemas da atualidade estão a intensa produção de resíduos sólidos industriais e a crescente emissão de gases poluentes provenientes de diversos sistemas produtivos, sendo que os óxidos de nitrogênio (NOx) estão entre os agentes que pioram a qualidade do ar. Em virtude disto, os órgãos ambientais exigem critérios rígidos para o correto aproveitamento e disposição dos resíduos e a construção civil está entre as indústrias que apresentam potencial para o reaproveitamento destes, por meio da incorporação a matrizes cimentícias, por exemplo. Neste contexto, o minério não reagido (MNR), resíduo gerado no processo de produção de dióxido de titânio, apresenta um elevado potencial para utilização em argamassas fotocatalíticas, uma vez que o anatásio, uma das principais fases do dióxido de titânio, presente neste resíduo, é responsável por promover tais reações. Assim, o presente estudo busca inserir este resíduo como matéria-prima alternativa na produção de argamassas de revestimento com características fotocatalíticas, atuando na degradação dos NOx e de compostos orgânicos aderidos à superfície. Para isso, o cimento Portland branco, a cal hidratada e a areia foram caracterizados físico-quimicamente, e o MNR foi caracterizado quanto às suas propriedades físicas, químicas, mineralógicas e ambientais. Após a caracterização, foram moldadas argamassas com adições de 5%, 10% e 15% de MNR, em relação à massa do cimento, além de uma amostra de referência (0%) e, em seguida, as mesmas foram avaliadas nos seus estados fresco, endurecido e aplicado, verificando-se, ainda, a capacidade fotocatalítica e a durabilidade, no tocante ao ataque por sulfatos. Observou-se que o MNR apresenta grande potencial para incorporação a argamassas de revestimento, apresentando resultados satisfatórios dentro dos requisitos normativos vigentes, apresentando, também, considerável atividade fotocatalítica, degradando o NOx (principal poluente atmosférico), e sem apresentar problemas de durabilidade provenientes de reações expansivas das reações com sulfatos. |