Métodos analíticos para determinação de ácidos graxos em leite equinos e ruminantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sousa, Douglas Melo de lattes
Orientador(a): Oliveira, Chiara Albano de Araujo, Ribeiro, Cláudio Vaz Di Mambro
Banca de defesa: Araújo, Chiara Albano de, Júnior, José Esler de Freitas, Souza, Carolina Oliveira de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38123
Resumo: O objetivo do estudo foi comparar métodos de avaliação do perfil de ácidos graxos (AG) de leite de equídeos e ruminantes e identificar a metodologia mais adequada para os leites de éguas e jumentas. Ainda, determinar as principais diferenças do perfil de AG entre os leites de equídeos e ruminantes voltados para o consumo humano. Foram utilizadas amostras de leite de égua, jumenta, vaca e cabra. Os AG dos leites foram identificados por cromatografia gasosa após três diferentes metodologias de metilação: Kramer et al. (1997) com catalise ácido/base; O’Fallon et al. (2007) com catalise ácido/base em meio aquoso e Liu et al. (2020) com catalise básica. Não foram observadas diferenças significativas entre os métodos de metilação para os AG identificados nas diferentes matrizes lácteas. Os valores médios dos teores de AG de cadeia curta (AGCC) e AG cadeia média (AGCM) diferiram significativamente entre os métodos, e a identificação destes grupos de AG é um fator importante na escolha da metodologia para cada matriz láctea. Na avaliação quali-quantitativa do perfil de AG de leite de equídeos e ruminantes, os métodos de metilação utilizados foram semelhantes entre si, indicando que os leites de éguas e jumentas podem ser analisados pelos três métodos avaliados no presente estudo. Os teores dos AGCC (C4:0, C6:0 e C8:0) foram semelhantes, e os AGCM (C10:0, C12:0 e C14:0) foram maiores no leite de jumenta. O leite de égua apresentou o teor mais elevado de C18:3n3, que influenciou no somatório de ∑n3 (C18:3n3, C20:5n3 e C22:6n3), grupo este com maior teor no leite de égua, 12 vezes mais elevado que no leite de vaca e 8 vezes que no de jumenta. O ∑n6 (C18:2 n6 e C20:4 n6) foi mais elevado no leite de jumenta (17,75 %), seguido pelo leite de égua (12,64%), e 15 vezes menor no leite de vaca (2,55%), comparado ao leite de jumenta. Quando comparado ao leite de vaca, o leite equídeo apresenta maiores teores de n3 e n6. Conclui-se que as metodologias estudadas são indicadas para a avaliação do perfil de AG de leite de éguas, jumentas, cabras e vacas sem que haja prejuizo na identificação. Os leites dos equídeos tem o melhor perfil de AG essenciais e são indicados para o consumo humano.