Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Assis, Flora de Lima
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Orientador(a): |
Dobrovolski, Ricardo |
Banca de defesa: |
Dobrovolski, Ricardo,
Ferraro Junior, Luiz Antônio,
Rocha, Pedro Luís Bernardo da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36424
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Resumo: |
O ser humano modifica a superfície terrestre de diferentes maneiras visando atender suas necessidades. O principal tipo de cobertura do solo atualmente é a agricultura, que tem contribuído continuamente para a diminuição de áreas de vegetação nativa. Como consequência estabeleceu-se no senso comum uma compreensão geral em que o estabelecimento de empreendimentos agrícolas gera melhoria na qualidade de vida das populações. Assim poderíamos esperar que áreas com maior desenvolvimento humano tivessem menor quantidade de habitat remanescente. Diante do exposto, surge o questionamento se a ação de desmatar gera ganhos reais à sociedade, uma vez que a perda ambiental é certa. Nós testamos essa relação nos 417 municípios da Bahia. Para isso, classificamos os municípios baianos em 5 classes de acordo com a quantidade de vegetação remanescente em cada um, em seguida os comparamos com dados de IDH (índice de desenvolvimento humano), PIB, quantidade de cabeças de gado e valor de produção. Os resultados encontrados revelaram que não existe relação entre o nível de desenvolvimento humano dos municípios baianos e a quantidade de vegetação remanescente em cada um deles. Além disso, vimos que existe uma expansão do desmatamento na Caatinga e no Cerrado, impulsionado principalmente pela produção de commodities como milho, soja e algodão. Estes resultados mostram que é preciso rever o entendimento comum de que redução de habitat natural para fins econômicos gera desenvolvimento. Esta mudança de visão se revela ainda mais importante quando percebemos que a destruição de habitat não gera o bem-estar esperado, mas também afeta a capacidade do ambiente de fornecer serviços ecossistêmicos essenciais para a qualidade de vida. |