Frequência do papiloma vírus humano oncogênico em mulheres atendidas no Centro de Oncologia da Bahia (2018 e 2019)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Meneses, Marta
Orientador(a): Mendes, Carlos Maurício Cardeal
Banca de defesa: Mendes, Carlos Maurício Cardeal, Toralles, Maria Betânia Pereira, Martins, Adenilda Lima Lopes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33513
Resumo: A América Latina, assim como a maioria dos países em desenvolvimento, apresenta uma grande deficiência em relação aos diagnósticos laboratoriais e à realização de exames preventivos do câncer de colo de útero. Pesquisas relacionadas a urbanização, indústrias de alimentos, e novos hábitos alimentares,demonstram uma maior incidência de tumores malignos no colo do câncer de colo. Com uma incidência de 630 mil casos novos anuais, o câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres, apresentando uma mortalidade de 265 mil mulheres por ano. A carcinogênese cervical está intrinsecamente relacionada com o papiloma vírus humano (HPV). Durante a duplicação do DNA, relacionados aos Vírus HPV 16 e 18, os genes E6e E7 juntam se a proteínas celulares p53 e pRb, levando à inativação e ao descontrole do ciclo celular,podendo codificar proteínas que degradam seus produtos, resultando em novos erros tais como a exarcebação da proliferação celular. Objetivo: Estimar a frequência do papiloma vírus humano em mulheres que foram realizar exames no Centro de Oncologia da Bahia (CICAN) em 2018 e 2019. Método: Inquérito Epidemiológico Descritivo Seccional, no qual foi realizado o teste molecular para genotipagem do HPV de alto risco por meio da técnica de PCR, cujos resultados foram obtidos mediante consulta ao banco de dados — Sistema GAL — do LACEN/BA. De cada paciente, no total de 114 mulheres atendidas no CICAN/BA, com lesão intra-epitelial escamosa cervical de alto grau e/ou carcinoma epidermoide invasor do colo uterino,foram extraídos os resultados dos dados socio demográficos e exames de colpocitologia a partir de prontuários que foram alimentados e analisados posteriormente numa Ficha de Investigação Padrão em anexo. Realizou-se uma revisão de literatura a partir de publicações disponíveis em base de dados eletrônicos, como Science Direct; The Lancet Oncology; SciELO; Pubmed; Instituto Nacional do Câncer; Ministério da Saúde do Brasil; Globocan; no período de 1986 a 2020. Resultados: No presente estudo, 71% (81 mulheres) apresentaram-se positivas para os genes oncogênicos DNA/HPV, obtendo-se uma frequência global de HPV de 35,1%; destes 15% estão relacionados ao HPV 16 (13,2%) e 1,8 % ao HPV 18. Conclusão: A técnica para a rotina DNA/HPV por PCR na saúde coletiva mostrou uma maior acurácia com sensibilidade (90-100%) e especificidade (92,8 a 100%), o que indica a necessidade de implementação de medidas de prevenção e, indiretamente, de redução das taxas de morbidade e mortalidade por câncer de colo de útero.