Interação entre consumo alimentar residual e ambiente térmico sobre o desempenho, composição de carcaça e qualidade da carne ovina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Dalinne Tamara Queiroz de lattes
Orientador(a): Ribeiro, Cláudio Vaz Di Mambro
Banca de defesa: Ribeiro, Cláudio Vaz Di Mambro, Freitas Júnior, José Esler de, Barbosa, Analívia Martins, Oliveira, Juliana Silva de, Carvalho, Francisco Allan Leandro de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40113
Resumo: Objetivou-se testar a hipótese de que ovinos com menores valores de CAR não diminuem o desempenho sob estresse térmico, sem alterar as características de carcaça e qualidade da carne independentemente do nível de concentrado. Foram utilizados 60 machos da raça Dorper classificados previamente quanto ao CAR e distribuídos em um delineamento em blocos com parcelas sub- subdivididas em dois ambientes térmicos de confinamento (pleno sol e sombra) e dietas com 30, 45 e 60% de concentrado, durante um período de 60 dias. O CAR sozinho não afetou nenhumas das variáveis analisadas. Animais que receberam maiores proporções de concentrado na dieta apresentaram superioridade para todas as variáveis de desempenho, características e composição de carcaça. Interações entre ambiente e concentrado mostrou que animais confinados à sombra e recebendo maiores proporções de concentrado retiveram mais nitrogênio, maior PF, GPT e GMD. Nas interações entre CAR e ambiente, animais de CAR positivo apresentaram maiores PCQ, PCF, cortes comerciais e pesos de ossos e músculo quando confinados ao sol, além disso, esses animais apresentaram maiores percentuais de ácidos graxos poli- insaturados na carne, bem como o somatório de ômega 3. Por outro lado, animais de CAR negativo apresentaram os maiores pesos de carcaça, cortes comerciais, ossos e músculo quando confinados em ambiente sombreado. Conclui-se que Interações entre CAR e ambiente promovem alterações no desempenho, composição de carcaça e perfil de ácidos graxos da carne.