Efeitos da imunoestimulação pela Echinacea purpurea (L.) moench sobre a histoarquitetura da parede do cólon de ratos infectados por Toxoplasma gondii

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Merces, Luana Araujo das
• Orientador(a): Góis, Marcelo Biondaro
• Banca de defesa: Carvalho, Lucas Pedreira de , Perinotto, Wendell Marcelo de Souza , Góis, Marcelo Biondaro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Imunologia - (PPGIM)
• Departamento: Outro(a)
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: toxoplasmose; compostos bioativos; imunoestimulação; serotonina; mastócitos; imuno-histoquímica
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::PARASITOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36721

Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório causador da toxoplasmose. A infecção ocorre após a ingestão de oocistos, cistos teciduais, bradizoítos ou taquizoítos. Expostas ao T. gondii, as células o reconhecem e secretam citocinas pró-inflamatórias, induzindo uma resposta inflamatória para a resistência do hospedeiro, mas que podem também, causar danos ao mesmo. Estudos evidenciam que o tratamento utilizado já não causa o efeito esperado. O estudo objetivou avaliar as alterações em células e tecidos que compõem a parede do cólon de ratos inoculados com 500 oocistos esporulados de T. gondii (cepa RH, genótipo I) e imunoestimulados com 100 mg/kg de Echinacea purpurea (L.) Moench. Vinte e quatro Rattus norvegicus machos foram separados aleatoriamente em quatro grupos (n=6): grupo controle (GC); grupo infectado e não imunoestimulado (GI); grupo controle imunoestimulado (GC+EP); e grupo infectado e imunoestimulado (GI+EP). O protocolo experimental (nº 7633021018) foi aprovado pelo comitê de ética e aos 93 dias de idade, os ratos foram eutanasiados. O cólon foi coletado, fixado e analisado. A infecção, bem como a imunoestimulação causaram alterações histomorfométricas, aumento na distribuição de mastócitos totais, mastócitos e células enterocromafins que expressam 5-HT e na proporção de linfócitos intra-epiteliais no cólon de ratos. Houve aumento de células caliciformes avaliadas no epitélio do cólon. Em adição, a infecção causou alterações histopatológicas à parede do cólon as quais foram atenuadas pela imunoestimulação. Diante do exposto, nossos resultados sugerem que parte das alterações em células e tecidos que compõem a parede do cólon foram atenuadas pela imunoestimulação com E. purpurea.