Grupos de estudos: constituição e funcionamento nas práticas discursivas do Projeto Paraguaçu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Serpa, Luiz Felippe Santos Perret
Orientador(a): Muniz, Dinéa Maria Sobral
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11877
Resumo: Essa pesquisa procurou entender como se constituiu um grupo de estudos e como este funcionou num trabalho de campo (o Projeto Paraguaçu), especificamente nas práticas discursivas — atividades de leitura da experiência de convivência com os grupos humanos de Santiago do Iguape (distrito do município de Cachoeira) e de registro desta. Defendo, pois, uma outra dinâmica para o educar, que não se pauta nas noções de ‘’aula’’ e de ‘’trabalho de grupo’’, reforçadas no contexto contemporâneo e insuficientes para uma re-existência diante da disseminação dos não-lugares e da produção massiva de ‘’fabulações’’. Escolhi, pois, oito relatos escritos e os analisei sob a ótica discursiva, o que implica em vê-los não só como letras numa folha de papel, mas também como fruto da convivência entre pessoas e, portanto, com um funcionamento dependente da negociação entre os envolvidos na relação. Para análise, fiz uso dos procedimentos e princípios da Análise de Discurso. A arquitetura textual da dissertação é uma analogia com o jogar, já que este requer convivência. Esse estudo de caso revelou a importância das ressonâncias na constituição e no funcionamento dos grupos de estudos.