Relações de poder em um hospital universitário: uma leitura em Mintzberg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Alexandre Silva lattes
Orientador(a): Silva, Gilberto Tadeu Reis da lattes
Banca de defesa: Bueno, Alexandre de Assis lattes, Mendes, Vera Lúcia Peixoto Santos lattes, Escobar, Oscar Javier Vergara lattes, Silva, Gilberto Tadeu Reis da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37400
Resumo: INTRODUÇÃO: Este estudo objetivou analisar as relações de poder entre gestores de um hospital universitário de Salvador, Bahia, Brasil. Foi utilizado como referencial teórico a Teoria do Poder Organizacional de Mintzberg. A complexidade que se desenvolve nas organizações hospitalares exige que o gestor de saúde consiga criar um ambiente de trabalho dinâmico e inspirar a equipe a atingir as metas e objetivos da organização. OBJETIVO: Analisar como se configura as relações de poder entre gestores de unidades de produção de serviços de Hospital Universitário. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa, cujo método foi o estudo de caso, que consiste em uma pesquisa empírica abrangente, no qual investiga um fenômeno contemporâneo no seu contexto. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada, no período de fevereiro e março de 2022. Os dados foram sistematizados e interpretados por meio da Análise do Conteúdo proposta por Bardin. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa sob o Parecer de nº 4.562.421 de 26/02/2021. Participaram do estudo nove profissionais que atuam como gestores nas unidades que compõem gerência de atenção à saúde do referido hospital, pois apresentam competências com relação a coordenar o planejamento, a organização e administração dos serviços gerenciais e assistenciais. RESULTADOS: Os achados demonstram que predomina a configuração de poder instrumento, autocracia, meritocracia e arena política. Contribuíram para compreender as diversas faces do poder no hospital universitário, destacando-se que a estrutura hierárquica apresenta a distribuição do poder vertical, de cima para baixo. Observou-se também que a presença de questões políticas pode influenciar significativamente no processo de tomada de decisão, presença de conflitos e preponderância de poder da posição do cargo de médico e da inserção funcional da UFBA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo revelou a importância de compreender as relações de poder como fator influenciador do desenvolvimento organizacional. A descentralização consciente do poder dá lugar as relações profissionais mais estratégicas em benefício da organização e dos envolvidos, consequentemente melhora a qualidade dos serviços ofertados aos usuários. Como contribuição, espera-se estimular novas pesquisas, com vistas a aprofundar os conhecimentos acerca da dinâmica organizacional no contexto hospitalar e da gestão em saúde.