Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Andreia Maria Lima |
Orientador(a): |
Pena, Paulo Gilvane Lopes |
Banca de defesa: |
Rosa, Darci de Oliveira Santa,
Freitas, Maria do Carmo Soares de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Medicina da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31710
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Resumo: |
O avanço numérico do número de casos de câncer significa também um aumento da exposição ocupacional e ambiental às substâncias e radiações geradas pelos tratamentos para essa doença. A quimioterapia antineoplásica é utilizada para o tratamento do câncer e são drogas que possuem um grande potencial mutagênico e tóxico sobre o organismo humano. A exposição contínua a essas substâncias nas atividades laborativas aumenta o risco de desenvolver alguma sintomatologia adversa ou de desenvolver um câncer ocupacional. Os hospitais são locais potenciais a riscos à saúde dos trabalhadores ali locados. O grande contingente de profissionais desses estabelecimentos é da equipe de enfermagem e também são potencialmente os mais vulneráveis aos riscos ali presentes pela essência de sua profissão. Comumente os trabalhadores de enfermagem possuem informações parciais sobre a finalidade das drogas antineoplásicas e dos riscos potenciais a que eles estão expostos em contato com essas substâncias. Consequentemente, desconhecem também as medidas de segurança que devem ser adotadas para diminuir os riscos inerentes a estes fármacos, o que expõe o ambiente de trabalho e a todos. Assim, este trabalho teve por objetivo analisar a percepção de risco ocupacional no manuseio de quimioterápicos no ambiente hospitalar por profissionais de enfermagem. Para tanto, fora realizado um estudo qualitativo com inspiração etnográfica através de entrevista com a equipe de profissionais de enfermagem de um hospital da capital baiana, tendo seus resultados interpretados à luz da hermenêutica dialética. Nos resultados encontramos a afirmativa que existe a percepção de risco com quimioterápicos na atividade laboral destes profissionais, porém questões de capacitação e treinamento em serviço revelaram necessidade de maior abrangência do tema e do contingente desses trabalhadores para que situações de risco ocupacional e medo possam ser amenizados para diminuir o risco para o ambiente e para o profissional que manuseia estas drogas em unidades hospitalares |