Das fardas laranjas às cartas da morte: danos da construção do estaleiro enseada do Paraguaçu sobre pescadores e marisqueiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Cristiane Sobrinho
Orientador(a): Bandeira, Fábio Pedro Souza de Pereira
Banca de defesa: Rodrigues, Núbia Bento, Mello, Marcelo Moura, Castellucci Junior, Wellington, Dias Neto, José Colaço
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade De Filosofia e ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
PAC
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31284
Resumo: Esta tese se propõe a responder como os pescadores e marisqueiras percebem e vivenciam as transformações e danos socioambientais da Construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, no contexto do projeto neodesenvolvimentista e da crise que se instala no Brasil após 2014. Com a descoberta do pré-sal, a indústria naval nacional ganhou impulso. O Governo do Estado da Bahia através do programa Acelera Bahia e visando as políticas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançou um projeto de implantação de um Polo Naval. A decisão da implantação do Polo naval se deu sem ampla discussão com as populações das regiões circunvizinhas, principalmente sobre os danos que exerceria sobre as suas vidas e o ecossistema. Após a crise instalada pelaoperação lava-jato e do desemprego gerado, os moradores voltaram às suas atividades pesqueiras e extrativistas, porém o meio-ambiente e as relações socioprodutivas foram completamente modificadas pelo processo desenvolvimentista. Portanto, esta tese tem por objetivo identificar, compreender e analisar as transformações e danos sofridos por esses grupos residentes em contexto de crise econômica e instabilidade política do projeto neodesenvolvimentista nacional.