O Reuni e a democratização do acesso à Universidade Federal da Bahia: estudo a partir das dimensões operacional e reestruturação curricular-pedagógica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Leidimar Cândida dos
Orientador(a): Pinho, José Antônio Gomes de
Banca de defesa: Coelho, Fernando de Souza, Carvalho, Ademar de Lima, Cunha, Maria Couto
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29459
Resumo: Na acumulação flexível há a descontinuidade da aliança entre o Estado, o trabalho organizado e o grande capital corporativo. Este conjunto de acontecimentos expressa a descontinuidade do fordismo e evidencia que o modo de regulação que fundamentava os embates das contradições da acumulação capitalista foi insuficiente para superar a sua crise. Compreender os condicionantes e as consequências da reconfiguração capitalista mundial é importante para analisar a reforma educacional efetivada durante o governo Lula da Silva e para estudar o Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), direcionado para a educação superior pública. Assim, este estudo tem como objetivo discutir se o Reuni implementado pelo governo Lula da Silva/PT (2008-2010) e no contexto da acumulação flexível, democratiza o acesso à Universidade Federal da Bahia, particularmente em suas dimensões operacional e curricular-pedagógica. A pesquisa mostra que o discurso pela democratização do acesso à Universidade Pública de Lula da Silva está associado ao reconhecimento da democracia como uma virtude e pela ingerência dos organismos internacionais nos países periféricos. Portanto o Reuni, apesar de ampliar as vagas na Universidade Federal da Bahia, não democratiza o acesso à educação Superior porque o conjunto de ações efetivadas é insuficiente para viabilizar o acesso igualitário de todos pela educação; propiciar investimentos suficientes para construir as condições adequadas da oferta do ensino superior de qualidade; criar políticas de inclusão social que assegurassem as condições materiais imprescindíveis para a permanência do aluno na Universidade Pública; reconhecer a educação como um bem público social e, por fim, fortalecer a Universidade Pública como instituição social.