Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Raphael Chagas
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Orientador(a): |
Pinheiro, Carina da Silva |
Banca de defesa: |
Pinheiro, Carina da Silva,
Evangelista, Afrânio Ferreira,
Portela, Ricardo Wagner Dias,
Fraga, Deborah Bittencourt Mothe,
Marchioro, Silvana Beutinger |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Imunologia - (PPGIM)
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Saúde - ICS
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40148
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Resumo: |
Introdução: A toxocaríase humana está entre as doenças helmínticas mais negligenciadas no mundo. As infecções por Toxocara spp., estão associadas à fatores de risco aos quais os indivíduos estão expostos. O diagnóstico desta infecção é realizado através de ELISA usando antígenos excretados-secretados do Toxocara spp. como padrão-ouro. No entanto, esse método enfrenta desafios como reatividade cruzada e variação nos parâmetros de precisão. Objetivos: Determinar a soroprevalência da toxocaríase em um estudo prospectivo (2005-2013), avaliar os fatores de risco envolvidos e desenvolver proteínas quiméricas recombinantes para uso no imunodiagnóstico. Metodologia: Soros de 926 participantes do estudo epidemiológico SCAALA (2005 e 2013) foram imunodiagnosticados por ELISA indireto, e foram avaliadas as associações da infecção com aspectos clínicos e sociodemográficos. Proteínas quiméricas (rSHORT e rFULL) baseadas em epítopos de células B foram expressas e utilizadas no imunodiagnóstico de toxocaríase em 232 soros provenientes do Programa de Controle de Asma e Rinite de Salvador. Resultados: A prevalência de anticorpos IgG anti-Toxocara foi de 48% em 2005 e 53% em 2013, com 25% de novos casos em 2013. O aumento da idade e exposição a animais de estimação foram fatores de risco, enquanto maior escolaridade materna e residir em ruas pavimentadas foram fatores protetores para essa infecção. Indivíduos positivos apresentaram correlação negativa com a reatividade ao Skin Prink Test, enquanto níveis elevados de IL-10 e eosinófilos em ambos os anos foram positivamente associados. A proteína rSHORT apresentou sensibilidade de 98,6% e 99,3%, e especificidade de 94,4% e 97,8% em soros adsorvidos e não adsorvidos, respectivamente. A proteína rFULL apresentou sensibilidades de 93.7% e 89.4%, e especificidade de 86.7% e 81.1% nos mesmos tipos de soros. Conclusão: As rotas de infecção por Toxocara spp. em nossa população de estudo estavam principalmente associados ao terceiro grupo etário (≥8 anos) e à presença de gatos ou cães em casa. Aumentar o nível de educação materna em conjunto com melhores condições de habitação também são um fator importante para mitigar a infecção por Toxocara spp. Tanto no Dot Blot quanto no ELISA indireto a proteína rSHORT utilizada como antígeno no imunodiagnóstico da toxocaríase apresentou resultados superiores e mais confiáveis em comparação a proteína rFULL. Comparativamente com as moléculas TES-26 e CTL-4, a proteína rSHORT demonstrou maior potencial para ser utilizada como um antígeno alternativo no imunodiagnóstico da toxocaríase. |