“O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”: Juracy Magalhães e a defesa do alinhamento bilateral Brasil/EUA (1934-1967)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rego, Manoel Reinaldo Silva lattes
Orientador(a): Sena Júnior, Carlos Zacarias Figueirôa de lattes
Banca de defesa: Sena Júnior, Carlos Zacarias Figueirôa de lattes, Dias, José Alves lattes, Paixão, Carlos Nássaro Araújo da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36882
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a defesa do alinhamento bilateral entre Brasil/EUA defendido por Juracy Magalhães. Com isso, esta dissertação abordará o posicionamento desse político baiano que, a partir de 1934, à frente do governo do estado da Bahia, começa a demonstrar simpatia pelo modelo político estadunidense como alternativa à polarização entre comunistas e integralistas no Brasil, em especial na Bahia. Pretende-se neste estudo abordar aspectos do posicionamento político de Juracy Magalhães durante o período do Estado Novo, quando ele deixa o cargo de governador da Bahia e volta aos quartéis. Com o surgimento da experiência democrática, entre 1945 e início de 1964, será analisado Juracy Magalhães como um incisivo defensor do alinhamento entre o Brasil e os EUA. Depois, será discutida a reaproximação do político baiano com o varguismo na década de 1950. O enfoque, na década de 1960, mostra que Juracy Magalhães passa a conspirar contra o governo de João Goulart. Por último, será abordado como, a partir do golpe de 1964, o ex-governador da Bahia torna-se um dos intelectuais orgânicos do reposicionamento da política externa brasileira no primeiro governo da ditadura.